CC BY-NC-ND 4.0 · Arquivos Brasileiros de Neurocirurgia: Brazilian Neurosurgery 2018; 37(S 01): S1-S332
DOI: 10.1055/s-0038-1672540
E-Poster – Spine
Thieme Revinter Publicações Ltda Rio de Janeiro, Brazil

Análise comparativa do tratamento cirúrgico das doenças degenerativas estenosantes da coluna cervical e o equilíbrio sagital cervical

Guilherme Augusto Sousa Alcântara
1   Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, USP
,
Lucas Pires Augusto
1   Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, USP
,
Romilto da Costa Pacheco
1   Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, USP
,
Renato de Carvalho Viana
1   Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, USP
,
Vinícius Marques Carneiro
1   Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, USP
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Publication Date:
06 September 2018 (online)

 
 

    Introdução: Alterações degenerativas da coluna cervical frequentemente envolvem hérnias discais, estenoses do canal vertebral ou do forâmen neural. A compressão das raízes nervosas na emergência do forâmen neural pode causar radiculopatia cervical, sendo esta indicação para a cirurgia em casos de déficits motores significativos ou dor neuropática refratária. Já a redução do espaço do canal vertebral cervical decorrente de hérnias, osteófitos ou espessamentos ligamentares pode resultar em compressão da medula espinhal e mielopatia cervical. A história natural desta é tipicamente caracterizada por deterioração episódica, de modo que a descompressão cirúrgica é indicada em casos de sinais mielopáticos claros. A microdiscectomia ou corpectomia anterior com fusão, a laminectomia, a laminectomia com fusão posterior e laminoplastia são os procedimentos mais comumente realizados para espondilose cervical degenerativa. O equilíbrio sagital cervical foi recentemente estudado como um importante preditor de resultados clínicos e radiológicos. Os dados presentes na literatura são ainda insuficientes para análise destes procedimentos usando os parâmetros alinhamento sagital cervical recém-projetados como o T1 slope e a diferença de T1 slope o ângulo cervical.

    Objetivo: O objetivo deste trabalho é analisar comparativamente o desfecho dos pacientes submetidos aos diferentes procedimentos cirúrgicos possíveis para tratamento da espondilólise cervical e sua relação com o equilíbrio sagital cervical.

    Metodologia: Coletamos retrospectivamente dados de pacientes com espondilólise cervical que foram submetidos a algum dos quatro tipos de procedimentos cirúrgicos descritos acima de janeiro de 2013 a dezembro de 2017. Os parâmetros do incluiram o ângulo cervical, alinhamento sagital vertical, T1 slope e a diferença entre o T1 slope e o ângulo cervical. Os resultados clínicos foram avaliados usando o Neck Disability Index (NDI), o RR-JOA (recovery rate based on mJOA score), índice de complicações e de necessidade de nova cirurgia cervical.

    Conclusão: Encontramos diferenças significativas entre os diferentes grupos quanto ao equilíbrio sagital cervical pós-operatório, podendo estas diferenças se relacionarem aos desfechos clínicos dos pacientes a longo prazo.


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