CC BY-NC-ND 4.0 · Arquivos Brasileiros de Neurocirurgia: Brazilian Neurosurgery 2018; 37(S 01): S1-S332
DOI: 10.1055/s-0038-1672653
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Thieme Revinter Publicações Ltda Rio de Janeiro, Brazil

Elaboração de protocolo de dor institucional para hospital de nível terciário em Manaus (AM)

Lúcio Mauro Braga Monteiro Júnior
1   Universidade Federal do Amazonas
,
Franklin Reis
2   Equilibrium Medical
,
Lucas Ferreira Barbosa de Aguiar
3   Universidade do Estado do Amazonas
,
Maíra de Oliveira Lelis
1   Universidade Federal do Amazonas
,
Louise Makarem Oliveira
1   Universidade Federal do Amazonas
,
Lucas Messias Ribeiro da Cunha
2   Equilibrium Medical
,
Denis Birman
4   Hospital Adventista de Manaus
,
Kerzia Ferreira Lima
4   Hospital Adventista de Manaus
,
Robson Luís Oliveira de Amorim
5   Universidade de São Paulo
› Author Affiliations
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Publication History

Publication Date:
06 September 2018 (online)

 
 

    A dor é um problema muito presente em hospitais de nível terciário, em todos os setores, desde emergência, centro cirúrgico, Unidades de Terapia Intensiva e até postos de internação, com sua incidência variando de 24 a 52,5%, seja como condição de sintoma de alguma doença ou como a própria doença em si, podendo ser ocasionada por diversas patologias de várias especialidades médicas e, consequentemente, sua propedêutica acaba sendo de forma muito variada, dependendo muito da especialidade que assiste o paciente com dor. O tratamento não adequado chega a 44% dos pacientes em alguns estudos. O objetivo deste estudo foi elaborar um protocolo institucional para a condução da dor, visando desde seu diagnóstico ativo, mensuração da dor até tratamento de acordo com recomendações da OMS (Organização Mundial de Saúde) para levar a uma maior padronização no tratamento do dor dentro do hospital em questão. A elaboração desse protocolo institucional foi realizada no período entre os meses de julho a setembro de 2017. Esse processo ocorreu em cinco etapas: revisão narrativa da literatura acerca da dor; revisão sobre a instituição de protocolo de dor em outras instituições de grande respaldo no âmbito acadêmico científico; discussão com equipe multi-disciplinar sobre a adaptação para o hospital; discussão com equipe de informática a respeito da inserção do protocolo no prontuário eletrônico da instituição; treinamento da equipe multidisciplinar em etapas para a execução do protocolo de dor. A validação do protocolo ocorreu pela comissão de prontuários e pela comissão de protocolos do hospital abordado no estudo. Esse estudo resultou na confecção do Protocolo Institucional para dor em um hospital de nível terciário em Manaus com 23 páginas, nas respectivas secções: 1) Finalidades; 2) Locais de Aplicação; 3) Desenho do protocolo 3a) Identificação do paciente, 3b) Seleção e uso de escalas, 3c) Medidas Terapêuticas, 3d) Reavaliação do paciente, 3e) Registro em prontuário, 3f) Orientação à família; 4) Medicação analgésica padrão do hospital; 5) Anexos. O protocolo oferece de forma didática e sistemática através de conceitos, tabelas e fluxogramas uma padronização para o atendimento da dor pela equipe multidisciplinar, dentro da instituição em questão.


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