CC BY-NC-ND 4.0 · Arquivos Brasileiros de Neurocirurgia: Brazilian Neurosurgery 2018; 37(S 01): S1-S332
DOI: 10.1055/s-0038-1672780
E-Poster – Oncology
Thieme Revinter Publicações Ltda Rio de Janeiro, Brazil

Meningioma orbitário: observações clínicas

Carlos Frederico de Almeida Rodrigues
1   Universidade Estadual do Oeste do Paraná
,
Carolina Solana de Oliveira
1   Universidade Estadual do Oeste do Paraná
,
Eloisa Édina Slongo
1   Universidade Estadual do Oeste do Paraná
,
Thomas André Fiorio
1   Universidade Estadual do Oeste do Paraná
,
Hariane da Silva Carvalho
1   Universidade Estadual do Oeste do Paraná
,
Tatiana Marangon Pereira
1   Universidade Estadual do Oeste do Paraná
,
Eduardo de Souza Pessoa Junior
1   Universidade Estadual do Oeste do Paraná
,
Gabriel Gregolin do Nascimento
1   Universidade Estadual do Oeste do Paraná
,
Júlia Ito
1   Universidade Estadual do Oeste do Paraná
,
Santiago Cordeiro Carlet
1   Universidade Estadual do Oeste do Paraná
,
Ana Carolina Andrade
1   Universidade Estadual do Oeste do Paraná
,
Isadora Cavenago Fillus
1   Universidade Estadual do Oeste do Paraná
,
Talita Aparecida Conte
1   Universidade Estadual do Oeste do Paraná
› Author Affiliations
Further Information

Publication History

Publication Date:
06 September 2018 (online)

 
 

    Introdução: Devido à sua localização posterior típica, perda visual lentamente progressiva e indolor, os meningiomas orbitais são lesões intrigantes e desafiadoras para diagnosticar e controlar.

    Objetivo: Avaliar as características clínicas de meningiomas orbitais durante um período de 15 anos (2003–2018).

    Material e métodos: Estudo prospectivo com revisão de prontuários dos pacientes operados no serviço de neurooncologia do Hospital Policlínica Pato Branco – Pato Branco (PR), no período supracitado. Resultado: identificamos sete casos (seis mulheres, idade média de 46,5 ± 14,5 anos e um homem com 68 anos) de meningiomas orbitais, tratados em nosso serviço entre janeiro de 2003 até março 2018.

    Resultado: Os meningiomas orbitários apresentaram predomínio do sexo feminino (F/M, 6: 1). A proptose discreta foi encontrada em 6 casos com margem do disco óptico ligeiramente desfocada e discreto edema do disco óptico. Descoloração do nervo óptico foi observada em três casos. Em nenhum houve progressão intracraniana.

    Conclusão: Descoloração discreta do disco óptico, proptose e perda visual lenta e indolor, particularmente em mulheres, podem ser os primeiros sinais de meningioma orbital.


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    No conflict of interest has been declared by the author(s).