CC BY-NC-ND 4.0 · Arquivos Brasileiros de Neurocirurgia: Brazilian Neurosurgery 2018; 37(S 01): S1-S332
DOI: 10.1055/s-0038-1672839
E-Poster – Oncology
Thieme Revinter Publicações Ltda Rio de Janeiro, Brazil

Tumores de hipófise – tratamento cirúrgico

José Carlos de Moura
1   Hospital Neurocardio
,
Tiago Gomes Pires
1   Hospital Neurocardio
,
Samuel Miranda de Moura
1   Hospital Neurocardio
,
Antonio Vinicius R. Leite
1   Hospital Neurocardio
,
Ezir Araujo Lima Junior
1   Hospital Neurocardio
,
Renato Cerqueira Bispo
1   Hospital Neurocardio
,
José Correia Saraiva Junior
2   Hospital Santo Antonio
,
Américo Mota
1   Hospital Neurocardio
,
Fabio Coelho
3   H.C. Recife PE – UFPE
› Author Affiliations
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Publication History

Publication Date:
06 September 2018 (online)

 
 

    Introdução: Os tumores de hipófise, são compostos por células da hipófise anterior e, na sua quase totalidade, são benignos. Além da sua localização habitual na sela túrcica, podem ocorrer ectopicamente. Existe um vasto espectro hormonal e de proliferação e invasão destas lesões. É a 3a mais comum neoplasia intracraniana, representando, aproximadamente 10 a 25% de seu total. Sua incidência é de 10 a 20 casos por milhão e por ano, com uma prevalência de um por 1.000 na população em geral.

    Discussão: Esses tumores são divididos em funcionantes e silenciosos. Entre os funcionantes, destacam-se prolactinomas, somatotrofinomas, corticotrofinomas, gonadotrofinomas, tireotrofinomas e mistos. Os não funcionantes são os oncocíticos e os verdadeiramente não secretores. Embora sua grande maioria seja de benignos (típicos), existem os atípicos (KI-67 superior a 3%) e os carcinomas hipofisários com metástase cerebroespinhal ou sistêmica (0,2%). Existem ainda os agressivos, que correspondem a 15% dos tumores operados, caracterizados por agressividade local, grandes volumes, invasibilidade e recorrências frequentes.

    Conclusão: Os autores mostram suas experiências trabalhando com otorrino, na neuroendoscopia endonasal. Analisam o caráter recidivante e a ajuda da radiocirurgia estereotáxica. Dão enfase à recuperação da visão de um paciente com 6 meses de amaurose clínica.


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    No conflict of interest has been declared by the author(s).