CC BY-NC-ND 4.0 · Journal of Coloproctology 2018; 38(04): 314-319
DOI: 10.1016/j.jcol.2018.07.003
Original Article

Long-term outcomes of (Gore) fistula plug versus ligation of intersphincteric fistula tract for anal fistula

Desfechos de longo prazo do tampão de fístula (Gore) versus ligadura do trato da fístula interesfincteriana (LIFT) para fístula anal
Abdullah Alhaddad
a   Dar Alshifa Hospital, Hawally, Kuwait
b   Mubarak Alkabeer Hospital, Jabriya, Kuwait
,
Ali Mouzannar
b   Mubarak Alkabeer Hospital, Jabriya, Kuwait
,
Aqeel Ashraf
b   Mubarak Alkabeer Hospital, Jabriya, Kuwait
,
Bader Marafi
b   Mubarak Alkabeer Hospital, Jabriya, Kuwait
,
Ibtisam Albader
b   Mubarak Alkabeer Hospital, Jabriya, Kuwait
c   Kuwait University, Faculty of Medicine, Safat, Kuwait
,
Ali Alsaid
b   Mubarak Alkabeer Hospital, Jabriya, Kuwait
,
Jasim Alabbad
b   Mubarak Alkabeer Hospital, Jabriya, Kuwait
c   Kuwait University, Faculty of Medicine, Safat, Kuwait
,
Mousa Khoursheed
b   Mubarak Alkabeer Hospital, Jabriya, Kuwait
c   Kuwait University, Faculty of Medicine, Safat, Kuwait
› Author Affiliations

Abstract

Background The surgical treatment of anal fistula is complex due to the possibility of fecal incontinence. Fistulotomy and cutting Setons have the same incidence of fecal incontinence depending on the complexity of the fistula. Sphincter-preserving procedures such as anal fistula plug and ligation of intersphincteric fistula tract procedure may result in more recurrence requiring repeated operations. The aim of this study was to evaluate and compare the outcomes of treating fistula in Ano utilizing two methods: Fistula plug (Gore Bio-A) and ligation of intersphincteric tract (LIFT).

Methods Fifty four patients (33 males; 21 female, median ages 42 [range 32–47] years) with high anal inter-transphenteric fistula were treated with LIFT and fistula plug procedures from September 2011 until August 2016 by a single surgeon and were retrospectively evaluated. All were followed for a median of 23.9 (range 4–54) months with clinical examination. Twenty one patients underwent fistula plug and 33 patients underwent LIFT procedure (4 patients of the LIFT group underwent LIFT and rectal mucosa advancement flap). The healing rate and complications were evaluated clinically and through telephone calls.

Results The mean operative time for the Plug was 25 ± 17 min and for the LIFT was 40 ± 20 min (p = 0.017) and the mean hospital stay was 2.4 ± 1.1 and 1.9 ± 0.3 (p = 0.01) respectively. The early complications of the plug and LIFT procedures included; anal pain (33.3%, 66.6%, p = 0.13), perianal discharge (77.8%, 91%, p = 0.62), anal pruritus (38.9%, 50.0%, p = 0.71) and bleeding per rectum (16.7%, 33.3%, p = 0.39) respectively. The overall mean follow-up was 20.9 ± 16.8 months, p = 0.68. There was no statistically significant difference between the two groups (21.9 ± 7.5 months, 19.9 ± 16.1 months, p = 0.682). The healing rate was 76.2% (16/21 patients) in the fistula plug group and 81.1% (27/33 patients) in the LIFT group (p = 0.73). Patients who had LIFT procedure and a mucosal advancement flap had 100% healing rate (4 out of 4 patients). No incontinence of stool or feces and no fistula plug expulsion were seen in our patients. The healing time ranged from 1 to 6 months after surgery. There was no post-operative perianal abscess, cellulitis or pain.

Conclusions LIFT and anal plug are safe procedures for patients with primary and recurrent anal fistula. Both techniques showed excellent results in terms of healing and complication rate. None of our patients had incontinence after 5 years follow-up. The best success rate in our patients was seen after LIFT procedure with mucosal advancement flap. Larger and controlled randomized trials are needed for better assessment of treatment options.

Resumo

Introdução O tratamento cirúrgico da fístula anal é complexo devido à possibilidade de incontinência fecal. A fistulotomia e o seton de corte têm a mesma incidência da incontinência fecal, dependendo da complexidade da fístula. Procedimentos de preservação do esfíncter, como o tampão da fístula anal e o procedimento LIFT (ligadura do trato da fístula interesfincteriana), podem resultar em mais recorrência, exigindo cirurgias repetidas. O objetivo deste estudo foi avaliar e comparar os desfechos do tratamento da fístula anal utilizando dois métodos: Tampão de fístula (Gore Bio-A) e Ligadura do Trato Interesfincteriano (LIFT).

Métodos Cinquenta e quatro pacientes (33 homens; 21 mulheres, com mediana de idade de 42 [variação 32-47] anos) foram tratados com LIFT e procedimentos com tampão de fístula de setembro de 2011 até agosto de 2016 por um único cirurgião e foram avaliados retrospectivamente. Todos foram acompanhados por uma mediana de 23,9 (variação de 4 a 54) meses com exame clínico. Vinte e um pacientes foram submetidos a tampão de fístula e 33 pacientes foram submetidos ao procedimento LIFT (4 pacientes do grupo LIFT foram submetidos a LIFT e retalho de avanço da mucosa retal). A taxa de cicatrização e as complicações foram avaliadas clinicamente e por meio de ligações telefônicas.

Resultados O tempo cirúrgico médio para o Tampão foi de 25 ± 17 minutos e para o LIFT foi de 40 ± 20 minutos (p = 0,017) e o tempo médio de internação foi de 2,4 ± 1,1 e 1,9 ± 0,3 (p = 0,01), respectivamente. As primeiras complicações dos procedimentos de tampão e LIFT incluíram: dor anal (33,3%, 66,6%, p = 0,13), secreção perianal (77,8%, 91%, p = 0,62), prurido anal (38,9%, 50,0%, p = 0,71) e sangramento pelo reto (16,7%, 33,3 %, p = 0,39) respectivamente. A média geral de acompanhamento foi de 20,9 ± 16,8 meses, p = 0,68. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os dois grupos (21,9 ± 7,5 meses, 19,9 ± 16,1 meses, p = 0,682). A taxa de cicatrização foi de 76,2% (16/21 pacientes) no grupo com tampão de fístula e 81,1% (27/33 pacientes) no grupo LIFT (p = 0,73). Pacientes submetidos ao procedimento LIFT e um retalho de avanço da mucosa tiveram 100% de taxa de cura (4 de 4 pacientes). Nenhuma incontinência fecal e nenhuma expulsão do tampão da fístula foram observadas em nossos pacientes. O tempo de cicatrização variou de 1 a 6 meses após a cirurgia. Não houve abscesso perianal, celulite ou dor no pós-operatório.

Conclusões LIFT e tampão anal são procedimentos seguros para pacientes com fístula anal primária e recorrente. Ambas as técnicas apresentaram excelentes resultados em termos de cicatrização e taxa de complicações. Nenhum de nossos pacientes teve incontinência após 5 anos de acompanhamento. A melhor taxa de sucesso em nossos pacientes foi observada após o procedimento LIFT com retalho de avanço da mucosa. Ensaios clínicos randomizados de maior porte e controlados são necessários para melhor avaliação das opções de tratamento.



Publication History

Received: 04 June 2018

Accepted: 25 July 2018

Article published online:
08 March 2021

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