Resumo
Objetivo
Avaliar os níveis séricos da 25–hidroxivitamina D [25(OH)D] em pacientes internados
com fraturas causadas por traumas de baixa energia e analisar o perfil desses pacientes
e os principais tipos de fraturas.
Métodos
Estudo transversal observacional em que foram obtidas amostras séricas de 25(OH)D
de 40 pacientes internados com fraturas resultantes de trauma de baixa energia. As
seguintes variáveis foram analisadas: tipo da fratura, idade, sexo, uso de vitamina
D, tabagismo, atividade física e uso de protetor solar.
Resultados
Apresentaram níveis deficientes de 25(OH)D 29 (72,5%) pacientes, dez (25%) apresentaram
níveis insuficientes e apenas um (2,5%) apresentou níveis suficientes. Os pacientes
que faziam uso de vitamina D obtiveram níveis de 25(OH)D (24,8 ± 12,75) estatisticamente
significantes (p = 0,048) em relação aos que não usavam (16,47 ± 6,28). Além disso, aqueles que praticavam
exercícios físicos duas a três vezes por semana obtiveram uma concentração média de
25(OH)D (22,5 ± 6,08 ng/mL) estatisticamente significante (p = 0,042) em comparação com o grupo que referiu não fazer atividade física (15,5 ± 7,25
ng/mL).
Conclusão
A prevalência da deficiência de 25(OH)D foi de 72,5%, indivíduos que praticavam atividade
física duas a três vezes por semana, bem como aqueles que faziam uso de vitamina D,
apresentaram um nível maior de vitamina D.
Palavras-chave
fraturas ósseas - eficiência de vitamina D - exercício