Resumo
Tumores hipofisários secretores de prolactina representam até 64% do total de adenomas secretores. A proporção superior de macroprolactinomas em homens ainda não tem sua causa estabelecida, apesar de estudos moleculares iniciais apontarem para um provável crescimento tumoral acelerado no sexo masculino; uma outra causa seria a apresentação clínica diferente entre os sexos. O tratamento farmacológico apresenta-se como escolha inicial na maioria dos casos, com altas taxas de controle tumoral mediante o uso de agonistas dopaminérgicos. A cirurgia é indicada principalmente a pacientes que não toleram ou não obtêm bons resultados com as medicações, em tumores de grande conteúdo cístico e em casos de apoplexia hipofisária. A indicação da radioterapia ainda não está bem definida, porém os melhores resultados obtidos atualmente com o uso de radiocirurgia indicam o possível papel dessa modalidade no tratamento de adenomas que não responderam adequadamente à cirurgia nem ao tratamento clínico.
Abstract
Prolactin secreting pituitary tumors represent 64% of all functioning pituitary tumors in some studies. Most part of macroprolactinomas affects male, but without an established etiology, even though some molecular studies indicate a probable faster growth in this gender. Another possibility might be the different clinical features between the genders. Pharmacological management with dopamine agonists represents the first therapeutic choice for most patients, with high levels of tumor control. Surgery is important in patients who did not tolerate or did not succeed with clinical treatment, in tumors with large cystic component and in cases of pituitary apoplexy. Radiotherapy and its contributions aren’t established yet. However, better outcome concerning radiosurgery demonstrate its importance in management of adenomas which did not succeed with clinical or surgical therapy.
Palavras-chave
Prolactinoma - Neoplasias hipofisárias - Agonistas da dopamina
Key words
Prolactinoma - Pituitary neoplasms - Dopamine agonists