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DOI: 10.1055/s-0038-1625549
Surgical management of intracranial aneurysms in the “coiling age”
Tratamento cirúrgico de aneurismas intracranianos na “era endovascular”Publication History
Publication Date:
11 January 2018 (online)
Abstract
Background: Intracranial aneurysm rupture is associated with substantial rates of morbidity and mortality. The classic neurosurgical treatment for such lesions is the craniotomy for clipping. However, over the last 10 years, surgery has been increasingly replaced by the endovascular technique. Objective: Analyze the results of surgery technique in a Public Health Hospital in the “coiling age”. Method: We reviewed a series of 149 patients treated for 191 aneurysms by the traditional craniotomy and clipping technique. Results: We observed an overall mortality of 12.1%, poor outcome of 8% and good outcome of 79.8%. Hunt Hess scores ≥ 3 in the pre-surgical evaluation were associated to a higher length of hospital stay (p = 0.047). Better outcome was observed in patients with Hunt Hess score < 3 comparing with patients with Hunt Hess score ≥ 3 before surgery (p < 0.000). Patients who presented with Fisher Scale grade 4 presented a poor prognosis when compared to the other groups (p = 0.016). Conclusion: Excellent results may be achieved by craniotomy to treat aneurysms, which still represents a useful technique for lesions that can not be safely treated by endovascular techniques nowadays.
Resumo
Contexto: Aneurismas intracranianos estão relacionados à grande taxa de morbidade e mortalidade. O tratamento neurocirúrgico tradicional dessas lesões é a craniotomia para clipagem da lesão, entretanto nos últimos dez anos a cirurgia vem sendo substituída, cada vez mais, pela técnica endovascular. Objetivo: Avaliar os resultados da técnica cirúrgica em hospital público na “era endovascular”. Método: Analisou-se uma série de 149 pacientes tratados de 191 aneurismas por craniotomia e clipagem. Resultados: Obteve-se mortalidade de 12,1%, evolução ruim em 8% e boa evolução em 79,8% dos casos. O escore na escala de Hunt Hess ≥ 3 na avaliação pré-operatória foi associado com maior tempo de internação hospitalar (p = 0,047). Melhor evolução foi constatada em pacientes com escore Hunt Hess < 3 comparados a pacientes com Hunt Hess ≥ 3 antes da cirurgia (p < 0,000). Pacientes que apresentaram grau 4 na escala de Fisher apresentaram prognóstico pior em relação aos outros grupos (p = 0,016). Conclusão: Excelentes resultados podem ser alcançados com a abordagem cirúrgica e, portanto, atualmente esta é de grande valia para lesões que não podem ser tratadas pela técnica endovascular.
1MD, Neurosurgeon.
2Medical Student at Universidade Federal do Ceará (UFC), Brazil.