CC BY-NC-ND 4.0 · Arquivos Brasileiros de Neurocirurgia: Brazilian Neurosurgery 2009; 28(01): 19-23
DOI: 10.1055/s-0038-1625550
Artigos Originais
Thieme Revinter Publicações Ltda Rio de Janeiro, Brazil

Tratamento cirúrgico de emergência no acidente vascular cerebral isquêmico. Afinal, o que há de evidências?

Surgical treatment of acute cerebral infarction. What are the evidences?
Robson Luis Oliveira de Amorim
,
Wellingson Silva Paiva
,
Eberval Gadelha Figueiredo
,
Almir Ferreira de Andrade
,
Manoel Jacobsen Teixeira
Weitere Informationen

Publikationsverlauf

Publikationsdatum:
11. Januar 2018 (online)

Resumo

Contexto: O manuseio dos pacientes com infarto cerebral isquêmico inclui várias abordagens de tratamento. O tratamento cirúrgico é raramente necessário, entretanto os médicos gerais, neurologistas e neurocirurgiões devem estar atentos para essa possibilidade. Objetivo: Esta revisão visa sistematizar o tratamento cirúrgico com base em evidências nos acidentes vasculares isquêmicos. Conclusões: Apesar da crescente pesquisa envolvendo os acidentes vasculares, a taxa de mortalidade após a tentativa de tratamento cirúrgico pouco se tem alterado nas últimas décadas. Questões como quando ou a quem indicar uma craniectomia descompressiva no infarto isquêmico hemisférico são motivos de controvérsias no âmbito neurocirúrgico, e os dados da literatura são pouco esclarecedores.

Abstract

Background: Management of patients with acute ischemic stroke remains multifaceted and includes several aspects. The surgical treatment is rarelly necessary but general physicians, neurologists and neurosurgeons must be aware of that possibility. Objective: This review intends to systematize the surgical treatment based on evidences in ischemic strokes. Conclusions: In spite of crescent researches involving the cerebro vascular strokes, the mortality after surgical treatment did not decrease significantly in last decades. When or in whom a decompressive craniotomy should be done in hemispheric infarct are questions that lead to fervorous discussions in the neurosurgical context, and, unfortunatelly, the literature is still controversial. Because many of the recommendations are based on limited data, additional research on treatment of acute ischemic stroke is needed.

1Médico-assistente. Divisão de Neurocirurgia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP).


2Médico-supervisor. Divisão de Neurocirurgia do HC-FMUSP.


3Coordenador do Pronto-Socorro de Neurocirurgia do HC-FMUSP.


4Professor Titular de Neurocirurgia do Departamento de Neurologia da FMUSP.