CC BY-NC-ND 4.0 · Arquivos Brasileiros de Neurocirurgia: Brazilian Neurosurgery 2014; 33(01): 17-21
DOI: 10.1055/s-0038-1626194
Artigos Originais
Thieme Revinter Publicações Ltda Rio de Janeiro, Brazil

Facial reanimation by hypoglossal-facial neurorrhaphy

Reanimação facial por meio de neurorrafia hipoglosso-facial
Yvens Barbosa Fernandes
,
Ricardo Ramina
,
Hélio Sérgio Fernandes Cyrino
,
Marcílio Silva Prôa Júnior
Further Information

Publication History

Publication Date:
11 January 2018 (online)

Abstract

Objective: Facial palsy may still occur after removal of large vestibular schwannomas. The aim of this paper is to describe the outcome of patients submitted to facial reanimation and make a concise revision about modern techniques available to reanimate a paralyzed face. Methods: A retrospective study of was performed about the surgical results of 12 patients submitted to hypoglossal-facial neurorrhaphy. These patients were submitted to radical removal of large vestibular schwannomas (> 3 cm) before and anatomic preservation of the facial nerve was not possible. Results: In 10 cases (83%) patients had a good outcome with House-Brackmann facial grading III. In two other cases the facial grading was IV and VI. All patients were follow-up for at least one year after the reanimation procedure. Conclusion: Hypoglossal-facial neurorrhaphy is a very useful technique to restore facial symmetry and minimize the sequela of a paralyzed face. Long last palsy seemed to be the main reason of poor outcome in two cases.

Resumo

Objetivo: Paralisia facial pode ocorrer após remoção de schwannomas vestibulares volumosos. Neste artigo é descrito o resultado obtido em pacientes submetidos à reanimação facial, bem como é realizada uma revisão concisa das técnicas modernas disponíveis para reanimação de uma face paralisada. Métodos: Estudo retrospectivo do resultado cirúrgico de 12 pacientes submetidos à neurorrafia hipoglosso-facial. Todos esses pacientes foram operados anteriormente de schwannomas vestibulares volumosos (> 3 cm) e não foi possível a preservação anatômica ou funcional do nervo facial. Resultados: Em 10 casos (83%), observou-se boa recuperação da paralisia e gradação final III na escala de House-Brackmann. Em dois outros casos, um paciente evoluiu com grau IV e outro com grau VI. Todos os pacientes foram seguidos por pelo menos um ano após o procedimento. Conclusão: A neurorrafia hipoglossal-facial é uma técnica útil para restaurar a simetria facial e minimizar as sequelas de uma face paralisada. Paralisia de longa duração foi a causa de insucesso em dois casos nesta série.

1Neurosurgeon, Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) and Hospital Municipal Mário Gatti, Campinas, SP, Brazil.


2Neurosurgeon, Instituto Neurológico de Curitiba, Curitiba, PR, Brazil.


3Neurosurgeon, Hospital São Francisco, Ribeirão Preto, SP, Brazil.


4Neurosurgeon, Hospital Albert Einstein, São Paulo, SP, Brazil.