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DOI: 10.1055/s-0038-1672415
Regeneração óssea em defeitos críticos da calota craniana de ratos a partir do emprego do biopolímero de cana-de-açúcar expandido
Publikationsverlauf
Publikationsdatum:
06. September 2018 (online)
Introdução: O presente projeto avalia a capacidade que o biopolímero da cana-de-açúcar (BPCA) tem na regeneração de defeitos críticos ósseos. Apesar de resultados recentes comprovarem a capacidade osteogênica desse material, a confirmação desse achado e a utilização com finalidade de preenchimento pode, em um futuro próximo, beneficiar pacientes que se submeteram a ressecções de tecido ósseo, perdas acidentais no trauma ou após cirurgias descompressivas, que ocasionalmente necessitam de tecido para reconstruções ou restaurações.
Justificativa: Um substituto ósseo ideal deve ter as seguintes características: compatibilidade biológica, evitar colonização por patógenos ou infecção cruzada, ter composições física e química semelhantes às do osso natural, fornecer um arcabouço para neoformação óssea, ser reabsorvível, microporoso, osteotrópico e de fácil manipulação (AL RUHAIMI, 2001). O osso autógeno é considerado o material ideal, visto que apresenta em sua constituição proteínas, minerais e células ósseas vitais que promovem a formação óssea, além de possibilitar rápida diferenciação de vasos do tecido ósseo original (SCHLEGEL et al., 2003). No entanto, a obtenção de volume ósseo suficiente para certos procedimentos de enxerto e regeneração nem sempre tornam viável a enxertia com osso autógeno. Assim, especula-se que a possibilidade alternativa de obter alta eficiência na regeneração óssea seria utilizar um material polimérico reforçado com um material inorgânico. O BPCA é biocompatível, de baixa toxicidade, contendo apenas moléculas de açúcar e de ácido glucurônico, e apresenta características físicas e químicas adequadas para utilização em enxerto (ABREU et al., 2016).
Objetivos: Avaliar a capacidade do BPCA ser utilizado como um substituto ósseo.
Métodos: Estudo experimental. Os animais foram distribuídos em quatro grupos, sendo dois controles (um positivo e um negativo) e dois experimentais. Os quatro grupos foram avaliados em dois tempos (90 e 120 dias), e cada subgrupo composto por sete ratos (56 animais).
Resultados: Em um projeto piloto, a análise histológica evidenciou ilhas de formação óssea no defeito crítico sob influência do BPCA. No estudo atual, os filmes de Rx do material, evidenciam uma maior densidade na topografia dos defeitos quando utilizado o BPCA. A confirmação estatística dos resultados será alcançada ao final dos resultados histológicos que estão em andamento.