CC BY-NC-ND 4.0 · Rev Bras Ortop (Sao Paulo) 2019; 54(03): 241-246
DOI: 10.1055/s-0039-1692432
Artigo de Revisão | Review Article
Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. Published by Thieme Revnter Publicações Ltda Rio de Janeiro, Brazil

Osteocondroma retroescapular como diagnóstico diferencial de escápula alada[]

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Marco Aurélio de Oliveira
1   Hospital Infantil Joana de Gusmão, Florianópolis, SC, Brasil
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1   Hospital Infantil Joana de Gusmão, Florianópolis, SC, Brasil
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Anastácio Kotzias Neto
1   Hospital Infantil Joana de Gusmão, Florianópolis, SC, Brasil
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Mário César Korman
1   Hospital Infantil Joana de Gusmão, Florianópolis, SC, Brasil
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Publikationsverlauf

24. Februar 2018

24. Juli 2018

Publikationsdatum:
27. Juni 2019 (online)

Resumo

Objetivo O objetivo do presente trabalho é relatar as características clínicas de pacientes pediátricos com diagnóstico de osteocondroma retroescapular submetidos a tratamento cirúrgico, entre os anos de 2003 e 2017.

Métodos Série de casos, analítica, descritiva e retrospectiva de sete pacientes com diagnóstico de osteocondroma retroescapular.

Resultados A média de idade dos pacientes analisados foi de 9,5 anos, sendo 71% deles do sexo masculino. O tempo médio entre o início dos sintomas e o procedimento cirúrgico foi de 1,2 anos. Aproximadamente 71% dos pacientes apresentaram osteocondroma na escápula direita, e 57,1% dos casos foram classificados como sésseis. Ao exame clínico, observou-se pseudoescápula alada em 85,7%, crepitação em 71,4%, e queixa de dor em 42,9% dos pacientes.

Conclusão A escápula alada pode ter diferentes etiologias, dentre elas o osteocondroma retroescapular. O conhecimento sobre anatomia funcional e semiologia ortopédica somado à correta sistematização da abordagem dos tumores ósseos consiste na base para o correto diagnóstico diferencial e tratamento adequado.

Trabalho feito no Hospital Infantil Joana de Gusmão, Florianópolis, SC, Brasil.