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CC BY-NC-ND 4.0 · Rev Bras Ortop (Sao Paulo) 2020; 55(04): 497-503
DOI: 10.1055/s-0039-1697973
Artigos Originais
Trauma

Placas anteriores são mais efetivas do que parafusos iliossacrais na fixação da articulação sacroilíaca? Estudo Biomecânico[*]

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Flavio Goldsztajn
1   Departamento de Ortopedia, Américas Medical City, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
,
Jose Ricardo L. Mariolani
2   Laboratório de Biomateriais em Ortopedia, Escola de Ciências Médicas, Universidade de Campinas, Campinas, SP, Brasil
,
William Dias Belangero
2   Laboratório de Biomateriais em Ortopedia, Escola de Ciências Médicas, Universidade de Campinas, Campinas, SP, Brasil
3   Departamento de Ortopedia, Escola de Ciências Médicas, Universidade de Campinas, Campinas, SP, Brasil
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Resumo

Introdução Usualmente, as luxações sacroilíacas são tratadas com parafusos iliossacrais ou com placas anteriores à articulação sacroilíaca (ASI). Este estudo compara a rigidez e carga máxima suportada pelos dois tipos de fixações acima citados, utilizando pelves sintéticas.

Método Dez pelves sintéticas foram divididas em dois grupos (n = 5). No grupo denominado PlaCF, a ASI foi fixada com duas placas anteriores. No grupo ParCF, a ASI foi fixada com dois parafusos iliossacrais no corpo da primeira vertebra sacral (S1). A rigidez e carga máxima suportada por cada montagem realizada, foi mensurada. A análise estatística foi realizada através do teste U de Mann-Whitney (p < 0.05 foi considerado estatisticamente significativo para todas as análises).

Resultados A carga máxima suportada até a falha da fixação pelos grupos PlaCF e ParCF foram respectivamente 940 ± 75 N e 902 ± 56 N, não havendo diferença estatística entre eles. A rigidez obtida pelo grupo ParCF foi maior e com diferença estatística em relação ao grupo PlaCF (68.6 ± 11.1 N/mm e 50 ± 4.0 N/mm respectivamente).

Conclusão Apesar da menor rigidez obtida no grupo PlaCF, as placas anteriores à ASI podem ser uma ótima opção no tratamento da luxação sacroilíaca quando os parafusos iliossacrais não puderem ser utilizados. Outros estudos são necessários para detectar possíveis diferenças entre os dois procedimentos do ponto vista cirúrgico e clínico.

* Work developed at the Laboratory of Biomaterials in Orthopedics, School of Medical Sciences, Universidade de Campinas, Campinas, SP, Brazil.




Publication History

Received: 22 February 2019

Accepted: 18 July 2019

Article published online:
09 January 2020

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Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. Published by Thieme Revinter Publicações Ltda
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