CC BY-NC-ND 4.0 · Rev Bras Ortop (Sao Paulo) 2021; 56(01): 098-103
DOI: 10.1055/s-0040-1713761
Artigo Original
Ombro e Cotovelo

Avaliação pós-operatória comparativa dos pacientes submetidos ao tratamento cirúrgico das luxações acromioclaviculares aguda versus crônica[*]

Artikel in mehreren Sprachen: português | English
1   Instituto do Ombro de Brasília, Brasília, DF, Brasil
2   Grupo de Ombro, Instituto de Pesquisa e Ensino HOME (IPE HOME), Brasília, DF, Brasil
,
Leony Batista de Paula
1   Instituto do Ombro de Brasília, Brasília, DF, Brasil
,
Carolina Simionatto
1   Instituto do Ombro de Brasília, Brasília, DF, Brasil
,
João Eduardo Simionatto
1   Instituto do Ombro de Brasília, Brasília, DF, Brasil
,
Rafael Salomon Silva Faria
1   Instituto do Ombro de Brasília, Brasília, DF, Brasil
,
Alexandre Firmino Paniago
1   Instituto do Ombro de Brasília, Brasília, DF, Brasil
› Institutsangaben
Zoom Image

Resumo

Objetivos Avaliar e comparar os resultados do tratamento cirúrgico das luxações acromioclaviculares (LACs) aguda e crônica, definindo o plano terapêutico mais eficaz.

Métodos Estudo retrospectivo realizado com 30 pacientes operados entre 2011 e 2018 para LAC tipos III e V, separados de acordo com a classificação temporal em subgrupo agudo (< 3 semanas; subgrupo I) e subgrupo crônico (> 3 semanas; subgrupo II). Todos os pacientes foram submetidos a avaliação pós-cirúrgica com protocolo padronizado composto por dados epidemiológicos, funcionais e radiográficos.

Resultados No subgrupo I, a pontuação na escala visual analógica (EVA) foi de 1,10, o escore de Constant-Murley foi de 92,3, e o escore da University of California at Los Angeles (UCLA) foi de 33,5. A distância coracoclavicular (CC) foi de 11,0 mm, e o aumento do espaço CC foi em média menor do que 8,9% em relação ao ombro contralateral. No subgrupo II, a EVA foi de 1,11, o escore de Constant-Murley foi de 94,2, e o da UCLA, 32,4. A distância CC foi de 13,8 mm, sendo o aumento do espaço CC de 22,9% em relação ao contralateral.

Conclusão Apesar de não ter havido diferença significativa entre os quesitos avaliados, houve uma tendência de o subgrupo agudo apresentar distância CC (p = 0,098) e percentual de aumento da distância CC (p = 0,095) menor do que o subgrupo crônico. Assim, é interessante que o tratamento cirúrgico seja realizado nas primeiras três semanas após o trauma, para tentar evitar essa tendência. Nos casos em que não for possível realizar o tratamento na fase aguda, a técnica de Weaver Dunn modificada apresenta bons resultados clínicos e funcionais.

* Trabalho realizado no Hospital Ortopédico e Medicina Especializada (HOME), Brasília, DF, Brasil.




Publikationsverlauf

Eingereicht: 30. September 2019

Angenommen: 20. April 2020

Artikel online veröffentlicht:
30. September 2020

© 2020. Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. This is an open access article published by Thieme under the terms of the Creative Commons Attribution-NonDerivative-NonCommercial License, permitting copying and reproduction so long as the original work is given appropriate credit. Contents may not be used for commercial purposes, or adapted, remixed, transformed or built upon. (https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/)

Thieme Revinter Publicações Ltda.
Rua do Matoso 170, Rio de Janeiro, RJ, CEP 20270-135, Brazil