CC BY 4.0 · Rev Bras Ginecol Obstet 2021; 43(03): 172-177
DOI: 10.1055/s-0041-1725053
Original Article
Contraception

Postplacental Placement of Intrauterine Devices: Acceptability, Reasons for Refusal and Proposals to Increase its Use

Dispositivo intrauterino pós-placentário: Aceitação, motivos de recusas e propostas de ações que ampliem sua prática
1   Department of Obstetrics and Gynecology, School of Medical Science, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, Brazil
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1   Department of Obstetrics and Gynecology, School of Medical Science, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, Brazil
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Marcos Marangoni  Júnior
1   Department of Obstetrics and Gynecology, School of Medical Science, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, Brazil
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1   Department of Obstetrics and Gynecology, School of Medical Science, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, Brazil
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1   Department of Obstetrics and Gynecology, School of Medical Science, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, Brazil
› Author Affiliations

Abstract

Objective To evaluate the acceptability of postplacental placement of intrauterine devices (PPIUD), reasons for refusal and suggested policies to increase its use.

Methods Cross-sectional study conducted at the Women Hospital of the Universidade de Campinas, Campinas, SP, Brazil. Postplacental placement of intrauterine devices was offered to women admitted in labor who did not present infections, uterine malformation, twin pregnancy, preterm birth, and were at least 18 years old. In case of refusal, the parturient was asked to give their reasons and the answers were classified as misinformation about contraception or other reasons. The following were considered misinformation: fear of pain, bleeding, contraception failure and future infertility. Bivariate analysis was performed.

Results Amongst 241 invited women, the refusal rate was of 41.9%. Misinformation corresponded to 50.5% of all refusals, and the reasons were: fear of pain (39.9%); fear of contraception failure (4.9%); fear of bleeding (3.9%); fear of future infertility (1.9%); other reasons for refusal were 49.5%. Parturients aged between 18 and 27 years old refused the PPIUD more frequently due to misinformation (67.4%), and older parturients (between 28 and 43 years old) refused frequently due to other reasons (63.6%) (p = 0.002). The mean age of those who declined the PPIUD due to misinformation was 27.3 ± 6.4 years old, while those who declined for other reasons had a mean age of 29.9 ± 5.9 years old (p = 0.017).

Conclusion The refusal of the PPIUD was high, especially amongst young women and due to misinformation. It is necessary to develop educative measures during antenatal care to counsel women about contraception, reproductive health and consequences of unintended pregnancy.

Resumo

Objetivo Avaliar a taxa de aceitação do dispositivo intrauterino pós-placentário (DIUPP); os motivos de recusa e propor medidas que aumentem sua aceitação.

Métodos Estudo de corte transversal realizado no Hospital da Mulher da Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, Brasil. O DIUPP foi oferecido a mulheres admitidas em trabalho de parto que não apresentavam: infecções, malformação uterina, gravidez gemelar, parto prematuro e com idade mínima de 18 anos. Em caso de recusa, perguntou-se o motivo, e as respostas foram agrupadas em informações equivocadas sobre contracepção ou outros motivos. Considerou-se informação equivocada: medo de dor, sangramentos, falha da contracepção e prejuízo da fertilidade. Análises bivariadas foram realizadas.

Resultados Entre 241 mulheres, a taxa de recusa foi de 41,9%. A desinformação correspondeu a 50,5% de todos os motivos de recusa, que foram: medo da dor (39,9%); medo da falha da contracepção (4,9%); medo de sangramento (3,9%), medo de o dispositivo intrauterino (DIU) prejudicar a fertilidade (1,9%). Outros motivos de recusa atingem 49,5%. Parturientes com idade entre 18 e 27 anos recusaram o PPIUD com mais frequência devido a desinformação (67,4%), e as mais velhas (com idade entre 28 e 43 anos) recusaram com frequência devido a outros motivos (63,6%) (p = 0,002). Houve diferença entre a idade média de quem recusou o PPIUD por desinformação (27,3 ± 6,4 anos) em comparação com outras razões (29,9 ± 5,9 anos), (p = 0,017). Além disso, ambos os grupos apresentaram altas taxas de recusa por desinformação, de 67,4 e 36,4%, respectivamente.

Conclusão A recusa do DIUPP foi alta, principalmente entre as mulheres jovens e por desinformação. Diante disso, é necessário o desenvolvimento de medidas educativas durante o pré-natal e aconselhar as mulheres sobre contracepção, saúde reprodutiva e gravidez indesejada.

Contributions

Surita F. G. and Juliato C. R. T. designed the research; data collection was performed by Kraft M. B. P. L.. Miadaira M., Marangoni M. Jr.,Kraft M. B. P. L. and Surita F. G. performed the statistical analysis. Kraft M. B. P. L.wrote the paper; all authors revised this version. Kraft M. B. P. L. and Surita F. G. had primary responsibility for the final content.




Publication History

Received: 13 February 2020

Accepted: 06 January 2021

Article published online:
15 April 2021

© 2021. Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. This is an open access article published by Thieme under the terms of the Creative Commons Attribution License, permitting unrestricted use, distribution, and reproduction so long as the original work is properly cited. (https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/)

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