Open Access
CC BY-NC-ND 4.0 · Rev Bras Ortop (Sao Paulo) 2022; 57(02): 230-240
DOI: 10.1055/s-0041-1731658
Artigo Original
Quadril

Estudo antropométrico tomográfico do quadril em uma população regional brasileira[*]

Article in several languages: português | English

Authors

  • Thiago Sampaio Busato

    2   Grupo de quadril, Centro de Reconstrução e Instituto de Pesquisa Articular (CRIAr), Hospital Angelina Caron, Campina Grande do Sul, PR, Brasil
  • Taiuã Verdasca Milan

    1   Curso de Especialização em Cirurgia do Quadril, Centro de Reconstrução e Instituto de Pesquisa Articular (CRIAr), Hospital Angelina Caron, Campina Grande do Sul, PR, Brasil
  • Gladyston Roberto Matioski Filho

    2   Grupo de quadril, Centro de Reconstrução e Instituto de Pesquisa Articular (CRIAr), Hospital Angelina Caron, Campina Grande do Sul, PR, Brasil
  • Lucas Dias Godoi

    2   Grupo de quadril, Centro de Reconstrução e Instituto de Pesquisa Articular (CRIAr), Hospital Angelina Caron, Campina Grande do Sul, PR, Brasil
  • Marcelo Gavazzoni Morozovski

    2   Grupo de quadril, Centro de Reconstrução e Instituto de Pesquisa Articular (CRIAr), Hospital Angelina Caron, Campina Grande do Sul, PR, Brasil
  • Juan Rodolfo Vilela Capriotti

    2   Grupo de quadril, Centro de Reconstrução e Instituto de Pesquisa Articular (CRIAr), Hospital Angelina Caron, Campina Grande do Sul, PR, Brasil

Resumo

Objetivo Determinar a antropometria média do quadril de uma população regional brasileira através de medidas obtidas pela tomografia axial computadorizada (TAC).

Método Análise analítico-descritiva, retrospectiva, de medidas coxofemorais de 200 TACs do abdômen de pacientes atendidos em um centro médico. Foram selecionados aleatoriamente exames que permitissem a aferição de 30 medidas antropométricas previamente definidas. Os dados foram estatisticamente analisados e comparados quanto a sexo e idade.

Resultados A prevalência de displasia do quadril foi de 6%. Sinais sugestivos de impacto fêmoro-acetabular foram vistos em 26% dos casos. A análise dos resultados no grupo acima de 50 anos demonstrou medidas significativamente maiores dos: setores horizontais do acetábulo, do ângulo centro-borda e do arco acetabular, acompanhados de menor índice de extrusão, ângulo cérvico-diafisário e offset vertical. Algumas medidas foram significativamente diferentes em função do sexo: o ângulo centro-borda lateral (µ = 35.5°) e o arco acetabular (µ = 68.7°) se mostraram maiores no sexo feminino. No grupo masculino, foram maiores o índice de extrusão (µ = 16%), o offset lateral (µ = 38,3mm), a profundidade (µ = 19,5 mm) e o diâmetro do colo (µ = 26,4 mm).

Conclusão O presente estudo caracterizou a antropometria do quadril de uma população brasileira. Demonstrou ainda diferenças morfológicas significativas do quadril entre diferentes faixas etárias e sexos.

Suporte Financeiro

Não houve suporte financeiro de fontes públicas, comerciais, ou sem fins lucrativos.


* Trabalho desenvolvido no grupo de quadril do CRIAr – Centro de Reconstrução e Instituto de Pesquisa Articular, Hospital Angelina Caron, Campina Grande do Sul, Paraná, Brasil.




Publication History

Received: 17 May 2020

Accepted: 11 February 2021

Article published online:
13 December 2021

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