CC BY 4.0 · Rev Bras Ginecol Obstet 2021; 43(06): 467-473
DOI: 10.1055/s-0041-1732464
Original Article | Artigo Original
Sexuality

Sexuality of Female Spina Bifida Patients: Predictors of a Satisfactory Sexual Function

Sexualidade feminina em pacientes com espinha bífida: preditores de uma função sexual satisfatória
1   Surgery Department, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, Rio Grande do Sul, RS, Brazil
2   Postgraduate Program in Health Sciences: Gynecology and Obstetrics, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, RS, Brazil
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3   Pediatric Urology Department, Fundació Puigvert, Barcelona, Spain
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3   Pediatric Urology Department, Fundació Puigvert, Barcelona, Spain
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3   Pediatric Urology Department, Fundació Puigvert, Barcelona, Spain
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2   Postgraduate Program in Health Sciences: Gynecology and Obstetrics, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, RS, Brazil
4   Gynecology and Obstetrics Department, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, Rio Grande do Sul, RS, Brazil
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2   Postgraduate Program in Health Sciences: Gynecology and Obstetrics, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, RS, Brazil
5   Urology Department, Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, RS, Brazil
› Author Affiliations

Abstract

Objective To assess the sexual function of women with spina bifida (SB), and to verify the factors that influence their sexual function.

Methods A cross-sectional study in which a validated female-specific questionnaire was applied to 140 SB female patients from four different cities (Porto Alegre, Brazil; and Barcelona, Madrid, and Málaga, Spain) between 2019 and 2020. The questionnaires collected data on the clinical characteristics of SB, and female sexual function was assessed using the 6-item version of the Female Sexual Function Index (FSFI-6) validated to Portuguese and Spanish.

Results Half of the patients had had sexual activity at least once in the life, but most (57.1%) did not use any contraception method. Sexual dysfunction was present in most (84.3%) patients, and all sexual function domains were impaired compared those of non-neurogenic women. The presence of urinary and fecal incontinence significantly affected the quality of their sexual activity based on the FSFI-6.

Conclusion The specific clinical aspects of the SB patients, such as urinary and fecal incontinence, should be properly addressed by their doctors, since they are associated with reduced sexual activity and lower FSFI-6 scores in the overall or specific domains. There is also a need to improve gynecological care among sexually-active SB patients, since most do not use any contraceptive methods and are at risk of inadvertent pregnancy.

Resumo

Objetivo Analisar a função sexual de pacientes do sexo feminino com espinha bífida (EB), e avaliar quais fatores influenciam na função sexual.

Métodos Uma pesquisa transversal em que um questionário validado para mulheres foi aplicado em 140 pacientes com EB de quatro cidades diferentes (Porto Alegre, Brasil; e Barcelona, Madri e Málaga, Espanha) entre 2019 e 2020. Os questionários coletaram dados sobre características clínicas da espinha bífida, e a função sexual feminina foi avaliada com a versão de seis itens do Índice de Funcionamento Sexual Feminino (IFSF-6) nas versões validadas para português e espanhol.

Resultados Metade das pacientes havia praticado atividade sexual pelo menos uma vez na vida, mas a maioria (57.1%) não utilizava nenhum método contraceptivo. A disfunção sexual estava presente na maioria das pacientes (84.3%), sendo todos os domínios de função sexual prejudicados em comparação com os de mulheres não neurogênicas. A presença de incontinência urinária e fecal afetou significativamente a qualidade da atividade sexual das pacientes.

Conclusão Aspectos clínicos específicos da EB, como incontinência urinária e fecal, devem ser adequadamente abordados pelos médicos assistentes, visto que estão associados à redução na atividade sexual e piores resultados no IFSF-6. Também é necessário melhorar o atendimento ginecológico das pacientes sexualmente ativas, uma vez que a maioria não utiliza métodos contraceptivos e corre o risco de gravidez inadvertida.

Contributors

All authors contributed to the writing of the article, relevant revision of the intellectual content, and approved the final version submitted for publication.




Publication History

Received: 18 June 2020

Accepted: 05 May 2021

Article published online:
27 July 2021

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