RSS-Feed abonnieren

DOI: 10.1055/s-0042-1757307
Comparação entre fixação de fio de Kirschner liso e de parafusos canulados em fraturas deslocadas do côndilo lateral do úmero em crianças[*]
Artikel in mehreren Sprachen: português | English
Resumo
Objetivo Comparar o uso de parafusos canulados e de fios de Kirschner lisos em termos da redução da presença de calo exuberante e de complicações em fraturas pediátricas deslocadas do côndilo lateral do úmero.
Métodos Um estudo analítico transversal de casos consecutivos foi realizado de maio a outubro de 2021 com 30 crianças com fraturas deslocadas de côndilo umeral externo. Os resultados funcionais para dor e amplitude de movimento foram estratificados utilizando o sistema de classificação Dhillon.
Resultados Ao todo, 19 pacientes foram submetidos à fixação de fio Kirschner, e 11 à fixação de parafusos canulados. A fixação realizada foi fechada em 14 casos (47%) e aberta em 16 (53%). Dos casos incluídos, não houve perda no acompanhamento. A amostra continha 21 (70%) pacientes do sexo masculino, e a idade variou de 5 a 15 anos, com média de 6,96 anos. A causa mais frequente de fratura foi queda de altura (50%), e esteve relacionada ao maior deslocamento nas radiografias da linha de base. Complicações que não estavam relacionadas à abordagem de redução ou ao implante utilizado foram observadas em 12 (40%) casos.
Conclusão Este estudo não mostra benefícios em relação ao uso de pinos lisos ou de parafusos canulados para reduzir a presença de calo exuberante na consolidação da fratura. Vemos que as complicações que surgem estão relacionadas à gravidade da lesão, e não é possível identificar benefícios na escolha de um implante ou outro. Pudemos ver que a classificação de Weiss ajuda a definir o comportamento em favor da redução aberta ou fechada sem dar preferência ao pino liso ou ao parafuso canulado para a fixação da fratura.
Palavras-chave
parafusos ósseos - fios ortopédicos - criança - articulação do cotovelo - fraturas ósseas - fraturas do úmeroSuporte Financeiro
O estudo foi parcialmente apoiado pelo AO Trauma Latin America Research Office.
Contribuições dos autores
Todos os autores leram e aprovaram a versão final do artigo. ADNV: concepção e desenho, análise e interpretação, coleta de dados, redação do artigo; ANF: revisão crítica do artigo, aprovação final do artigo, análise estatística, responsabilidade geral.
* Trabalho desenvolvido no Hospital de Trauma Manuel Giagni, Assunção, Paraguai.
Publikationsverlauf
Eingereicht: 06. März 2022
Angenommen: 17. August 2022
Artikel online veröffentlicht:
14. Oktober 2022
© 2022. Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. This is an open access article published by Thieme under the terms of the Creative Commons Attribution-NonDerivative-NonCommercial License, permitting copying and reproduction so long as the original work is given appropriate credit. Contents may not be used for commecial purposes, or adapted, remixed, transformed or built upon. (https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/)
Thieme Revinter Publicações Ltda.
Rua do Matoso 170, Rio de Janeiro, RJ, CEP 20270-135, Brazil
-
Referências
- 1 Jakob R, Fowles JV, Rang M, Kassab MT. Observations concerning fractures of the lateral humeral condyle in children. J Bone Joint Surg Br 1975; 57 (04) 430-436
- 2 Weiss JM, Graves S, Yang S, Mendelsohn E, Kay RM, Skaggs DL. A new classification system predictive of complications in surgically treated pediatric humeral lateral condyle fractures. J Pediatr Orthop 2009; 29 (06) 602-605
- 3 Milch H. Fractures and fracture dislocations of the humeral condyles. J Trauma 1964; 4: 592-607
- 4 Ersan O, Gonen E, Arik A, Dasar U, Ates Y. Treatment of supracondylar fractures of the humerus in children through an anterior approach is a safe and effective method. Int Orthop 2009; 33 (05) 1371-1375
- 5 Dhillon KS, Sengupta S, Singh BJ. Delayed management of fracture of the lateral humeral condyle in children. Acta Orthop Scand 1988; 59 (04) 419-424
- 6 Toh S, Tsubo K, Nishikawa S, Inoue S, Nakamura R, Harata S. Long-standing nonunion of fractures of the lateral humeral condyle. J Bone Joint Surg Am 2002; 84 (04) 593-598
- 7 Haynes RJ, Sullivan E. The Pediatric Orthopaedic Society of North America pediatric orthopaedic functional health questionnaire: an analysis of normals. J Pediatr Orthop 2001; 21 (05) 619-621
- 8 Ganeshalingam R, Donnan A, Evans O, Hoq M, Camp M, Donnan L. Lateral condylar fractures of the humerus in children: does the type of fixation matter?. Bone Joint J 2018; 100-B (03) 387-395
- 9 Schlitz RS, Schwertz JM, Eberhardt AW, Gilbert SR. Biomechanical Analysis of Screws Versus K-Wires for Lateral Humeral Condyle Fractures. J Pediatr Orthop 2015; 35 (08) e93-e97
- 10 Bloom T, Chen LY, Sabharwal S. Biomechanical analysis of lateral humeral condyle fracture pinning. J Pediatr Orthop 2011; 31 (02) 130-137
- 11 Launay F, Leet AI, Jacopin S, Jouve JL, Bollini G, Sponseller PD. Lateral humeral condyle fractures in children: a comparison of two approaches to treatment. J Pediatr Orthop 2004; 24 (04) 385-391
- 12 Li WC, Xu RJ. Comparison of Kirschner wires and AO cannulated screw internal fixation for displaced lateral humeral condyle fracture in children. Int Orthop 2012; 36 (06) 1261-1266
- 13 Tan SHS, Dartnell J, Lim AKS, Hui JH. Paediatric lateral condyle fractures: a systematic review. Arch Orthop Trauma Surg 2018; 138 (06) 809-817
- 14 Hasler CC, von Laer L. Prevention of growth disturbances after fractures of the lateral humeral condyle in children. J Pediatr Orthop B 2001; 10 (02) 123-130
- 15 Stein BE, Ramji AF, Hassanzadeh H, Wohlgemut JM, Ain MC, Sponseller PD. Cannulated Lag Screw Fixation of Displaced Lateral Humeral Condyle Fractures Is Associated With Lower Rates of Open Reduction and Infection Than Pin Fixation. J Pediatr Orthop 2017; 37 (01) 7-13