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CC BY 4.0 · Rev Bras Ortop (Sao Paulo) 2024; 59(01): e29-e37
DOI: 10.1055/s-0043-1771007
Artigo Original
Artroscopia e Trauma Esportivo

Mudanças na flacidez do joelho com esteroides sexuais durante as fases do ciclo menstrual em mulheres atletas e não atletas

Artikel in mehreren Sprachen: português | English
1   Departamento de Ciências do Esporte, Campus Internacional de Kish, Universidade de Teerã, Ilha de Kish, Irã
,
Rahman Soori
2   Departamento de Fisiologia do Exercício, Faculdade de Ciências do Esporte e Saúde, Universidade de Teerã, Teerã, Irã
,
Ashril Yusof
3   Departamento de Ciência do Exercício, Centro Esportivo, Universidade da Malásia, Kuala Lumpur, Malásia
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Resumo

Objetivo: Nosso estudo investigou alterações na lassidão do joelho em atletas e não atletas do sexo feminino e a relação entre a lassidão do joelho e esteroides sexuais nas fases do ciclo menstrual.

Métodos: Quarenta e seis mulheres saudáveis, vinte e quatro atletas e vinte e duas não atletas, sem uso de pílulas anticoncepcionais hormonais, sem lesões anteriores no joelho e com ciclos menstruais regulares por 3 meses consecutivos, participaram do estudo. A lassidão medial e lateral do joelho foi determinada por testes de varo-valgo nas fases folicular, ovulatória e lútea. Os níveis séricos de relaxina, estrógeno, progesterona e testosterona foram determinados por ensaio imunoenzi mático (ELISA) e radioimunoensaio.

Resultados: A lassidão do joelho em atletas e não atletas em 0° e 20° de flexão foi maior na fase lútea; as não atletas apresentavam maior lassidão do que as atletas. Houve uma correlação positiva entre os níveis de progesterona e relaxina e a lassidão do joelho. Além disso, os níveis desses dois hormônios foram maiores na fase lútea.

Conclusão: O aumento da lassidão medial e lateral do joelho em atletas e não atletas, associado a altos níveis séricos de progesterona e relaxina na fase lútea, pode contribuir para o aumento do risco de lesão sem contato no joelho. No entanto, a menor lassidão do joelho em atletas do que em não atletas sugere que o exercício pode ser um fator protetor.

* Trabalho desenvolvido na Universidade de Teerã, Ilha de Kish, Irã




Publikationsverlauf

Eingereicht: 09. Dezember 2022

Angenommen: 07. Februar 2023

Artikel online veröffentlicht:
21. März 2024

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