CC BY 4.0 · Rev Bras Ginecol Obstet 2023; 45(12): e818-e824
DOI: 10.1055/s-0043-1776403
Review Article

Combined Oral Contraceptive Use and the Risk of Cervical Cancer: Literature Review

Uso de anticoncepcional oral combinado e o risco de câncer cervical: Revisão da literatura
1   Hospital do Câncer de Barretos, Barretos, São Paulo, Brazil.
,
1   Hospital do Câncer de Barretos, Barretos, São Paulo, Brazil.
,
1   Hospital do Câncer de Barretos, Barretos, São Paulo, Brazil.
,
1   Hospital do Câncer de Barretos, Barretos, São Paulo, Brazil.
,
1   Hospital do Câncer de Barretos, Barretos, São Paulo, Brazil.
,
1   Hospital do Câncer de Barretos, Barretos, São Paulo, Brazil.
2   Faculdade de Medicia, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brazil.
3   Life and Health Sciences Research Institute, Faculdade de Medicina, Universidade do Minho, Braga, Portugal.
4   Government Associate Laboratory, Braga, Portugal.
,
1   Hospital do Câncer de Barretos, Barretos, São Paulo, Brazil.
› Author Affiliations
Zoom Image

Abstract

Cervical cancer (CC) is caused by persistent infection of human papillomavirus of high oncogenic risk (hr-HPV); however, several cofactors are important in its carcinogenesis, such as smoking, multiparity, and prolonged use of oral hormonal contraceptives (COCs). Worldwide, 16% of women use COCs, whereas in Brazil this rate is of ∼ 30%. The safety and adverse effects of COCs are widely discussed in the literature, including the increase in carcinogenic risk. Due to the existence of several drugs, combinations, and dosages of COCs, it is hard to have uniform information in epidemiological studies. Our objective was to perform a narrative review on the role of COCs use in the carcinogenesis of cervical cancer. Several populational studies have suggested an increase in the incidence of cervical cancer for those who have used COCs for > 5 years, but other available studies reach controversial and contradictory results regarding the action of COCs in the development of CC.

Resumo

O câncer cervical (CC) é causado pela infecção persistente pelo papilomavírus humano de alto risco oncogênico (hr-HPV); entretanto, vários cofatores são importantes na sua carcinogênese, como tabagismo, multiparidade e uso prolongado de contraceptivos hormonais orais (COCs). No mundo, 16% das mulheres usam AOCs, enquanto no Brasil essa taxa é de ∼ 30%. A segurança e os efeitos adversos dos COCs são amplamente discutidos na literatura, incluindo o aumento do risco carcinogênico. Devido à existência de várias drogas, combinações e dosagens de COCs, é difícil ter informações uniformes em estudos epidemiológicos. Nosso objetivo foi realizar uma revisão narrativa sobre o papel do uso de COCs na carcinogênese do câncer cervical. Vários estudos populacionais têm sugerido aumento da incidência de câncer de colo uterino para aquelas que usam COCs há mais de 5 anos, mas outros estudos disponíveis chegam a resultados controversos e contraditórios quanto à ação dos COCs no desenvolvimento do CCU.



Publication History

Received: 17 March 2023

Accepted: 14 August 2023

Article published online:
23 December 2023

© 2023. Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. This is an open access article published by Thieme under the terms of the Creative Commons Attribution License, permitting unrestricted use, distribution, and reproduction so long as the original work is properly cited. (https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/)

Thieme Revinter Publicações Ltda.
Rua do Matoso 170, Rio de Janeiro, RJ, CEP 20270-135, Brazil