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CC BY 4.0 · Rev Bras Ortop (Sao Paulo) 2024; 59(01): e54-e59
DOI: 10.1055/s-0044-1779318
Artigo Original
Mão

Utilidade do teste de Phalen e do sinal de Tinel no prognóstico e o impacto na qualidade de vida de pacientes com síndrome do túnel do carpo submetidos a liberação aberta clássica do túnel do carpo*

Article in several languages: português | English
1   Faculdade de Medicina de Petrópolis, Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto (Unifase), Petrópolis, RJ, Brasil
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2   Departamento de Ortopedia e Traumatologia, Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (ISCMSP), São Paulo, SP, Brasil
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3   Departamento de Ortopedia, Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), São Paulo, SP, Brasil
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3   Departamento de Ortopedia, Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), São Paulo, SP, Brasil
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3   Departamento de Ortopedia, Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), São Paulo, SP, Brasil
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4   Serviço de Ortopedia e Traumatologia, Hospital Municipal Universitário de Taubaté (HMUT), Taubaté, SP, Brasil
5   Hospital Regional do Vale do Paraíba (HRVP), Complexo Hospitalar do Vale do Paraíba, Faculdade de Medicina, Universidade de Taubaté (Unitau), Taubaté, SP, Brasil
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Suporte Financeiro A presente pesquisa não recebeu nenhum financiamento específico de agências dos setores públicos, comercial ou sem fins lucrativos.
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Resumo

Objetivo: Avaliar a utilidade do teste de Phalen e do sinal de Tinel no prognóstico e o impacto na qualidade de vida no curso clínico de pacientes com síndrome do túnel do carpo submetidos ao tratamento cirúrgico por via aberta clássica.

Métodos: Trata-se de um estudo de coorte sobre prognóstico. Foram incluídos 115 pacientes com alta probabilidade de diagnóstico clínico de síndrome do túnel do carpo com indicação de tratamento cirúrgico. Todos os pacientes foram submetidos ao teste de Phalen e ao sinal de Tinel, e responderam ao questionário de Boston antes e depois do tratamento cirúrgico.

Resultados: As estimativas de probabilidade do tempo até a remissão do teste de Phalen em 2, 4 e 16 semanas pós-operatórias foram de 3,54% (intervalo de confiança de 95% [IC95%]:1,16%–8,17%), 0,88% (IC95%: 0,08%–4,38%) e 0,88% (IC95%: 0,08%–4,38%), respectivamente, e, do sinal de Tinel, foram de 12,39% (IC95%: 7,13%–19,18%), 4,42% (IC95%: 1,65%–9,36%) e 2,65% (IC95%: 0,70%–6,94%), respectivamente. Na pontuação pós-operatória no Questionário de Boston, houve redução de 1,8 ponto para a gravidade dos sintomas (p < 0,001), e de 1,6 ponto para o estado funcional (p < 0,001).

Conclusão: A remissão do teste de Phalen foi mais precoce do que a do sinal de Tinel, mas, realizados a partir da segunda semana de evolução pós-operatória, esses testes foram fatores prognósticos favoráveis ao curso clínico, com melhora da qualidade de vida.

* Trabalho realizado no Hospital Regional do Vale do Paraíba (HRVP), Complexo Hospitalar do Vale do Paraíba, Faculdade de Medicina, Universidade de Taubaté (Unitau), Taubaté, SP, Brasil.




Publication History

Received: 30 November 2022

Accepted: 26 June 2023

Article published online:
21 March 2024

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