Resumo
Objetivo Avaliar se a impressão tridimensional (3D) aumenta a concordância na classificação de fraturas do pilão tibial.
Métodos Foram selecionadas radiografias, tomografias com reconstrução 3D e impressão de prototipagem em impressora 3D. Os exames foram apresentados a profissionais da área de Ortopedia e Traumatologia que classificaram as fraturas com base nas classificações da Arbeitsgemeinschaft für Osteosynthesefragen (AO, Associação para o Estudo da Fixação Interna) Foundation/Orthopedic Trauma Association (AO/OTA) e de Rüedi-Allgöwer. Posteriormente, os dados foram avaliados pelos coeficientes de concordância de Kappa.
Resultados O uso do modelo 3D não melhorou a concordância na fratura do pilão tibial quanto ao tratamento proposto pelos grupos. Em relação aos sistemas de classificação, somente a concordância na classificação AO/OTA melhorou quando foi utilizado o modelo 3D na avaliação pelos especialistas em pé e tornozelo.
Conclusão Apesar de o uso da impressão 3D ter relevância estatística para os cirurgiões especialistas em pé e tornozelo, ainda apresenta valores menores do que os ideais.
Palavras-chave
fraturas da tíbia - fraturas ósseas - impressão tridimensional