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CC BY 4.0 · Rev Bras Ortop (Sao Paulo) 2024; 59(04): e519-e525
DOI: 10.1055/s-0044-1787768
Artigo Original
Básica

Estudo histomorfométrico do reparo de defeito ósseo não crítico após implantação de microesferas de hidroxiapatita com substituição por magnésio

Artikel in mehreren Sprachen: português | English
1   Centro de Medicina Hiperbárica do Nordeste (CMHN), Salvador, BA, Brasil
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2   Centro de Ciências da Saúde (CCS), Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Santo Antônio de Jesus, BA, Brasil
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3   Programa de Pós-Graduação em Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas (PPGPIOS), Faculdade Adventista da Bahia (FADBA), Cachoeira, BA, Brasil
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4   Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas (CCAAB), Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Cruz das Almas, BA, Brasil
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5   Instituto de Ciências da Saúde (ICS), Universidade Federal da Bahia (UFBA), Salvador, BA, Brasil
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6   Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP), Salvador, BA, Brasil
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6   Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP), Salvador, BA, Brasil
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5   Instituto de Ciências da Saúde (ICS), Universidade Federal da Bahia (UFBA), Salvador, BA, Brasil
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Suporte Financeiro Os autores declaram que não receberam suporte financeiro de agências dos setores público, privado, ou sem fins lucrativos para a realização deste estudo.
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Resumo

Objetivo O presente estudo teve como objetivo fazer uma análise histomorfométrica do reparo de um defeito ósseo não crítico após a implantação de microesferas de hidroxiapatita (HA) com substituição por magnésio (Mg).

Métodos Trinta ratos foram distribuídos em 3 grupos experimentais, avaliados aos 15 e 45 dias após a cirurgia: GHA (defeito ósseo preenchido com microesferas de HA); GHAMg (defeito ósseo preenchido com microesferas de HA com substituição por 1 mol% de Mg) e GC (defeito ósseo sem implantação de biomateriais).

Resultados Aos 15 dias, evidenciou-se que os biomateriais preencheram toda a extensão do defeito, com neoformação de matriz osteoide de permeio às microesferas. No GC, essa neoformação ficou restrita às bordas, com deposição de tecido conjuntivo frouxo de espessura reduzida. Aos 45 dias, a neoformação óssea preencheu quase toda a extensão do defeito ósseo nos 3 grupos, com deposição osteoide estatisticamente significativa no GC, apesar da espessura reduzida em comparação ao GHA e o GHAMg. Os grupos com implantação de biomaterial apresentaram matriz osteoide mais abundante do que aos 15 dias.

Conclusão Os biomateriais estudados apresentaram biocompatibilidade, osteocondutividade e bioatividade. A concentração de Mg na HA com substituição não estimulou a formação óssea mais significativa do que a HA sem este íon.

Contribuições dos Autores

Cada autor contribuiu individual e significativamente para o desenvolvimento deste artigo: JAS: Concepção e delineamento experimental; preparação do manuscrito; e procedimentos cirúrgicos. GGS: Preparação do manuscrito e procedimentos cirúrgicos e técnicos. IIAR: Preparação do manuscrito e procedimentos cirúrgicos e técnicos. AMGBS: Preparação do manuscrito e revisão do texto em inglês. ICB: Procedimentos cirúrgicos e técnicos e análise histopatológica. MAM: Concepção e delineamento experimental e análise histopatológica. MAB: Concepção e delineamento experimental e análise histopatológica. FBM: Concepção e delineamento experimental; procedimentos cirúrgicos e técnicos e revisão crítica.


Trabalho desenvolvido no Departamento de Ortopedia e Traumatologia, Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.




Publikationsverlauf

Eingereicht: 04. Oktober 2023

Angenommen: 05. April 2024

Artikel online veröffentlicht:
04. September 2024

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