CC BY 4.0 · Rev Bras Ortop (Sao Paulo) 2024; 59(05): e663-e671
DOI: 10.1055/s-0044-1790213
Artigo Original
Asami

Comparação entre métodos de fixação externa circular e de fixação com placa e parafuso nas fraturas do pilão tibial

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1   Serviço de Ortopedia e Traumatologia, Hospital do Coração Balneário Camboriú, Balneário Camboriú, SC, Brasil
2   Serviço de Ortopedia e Traumatologia, Hospital e Maternidade Marieta Konder Bornhausen, Itajaí, SC, Brasil
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2   Serviço de Ortopedia e Traumatologia, Hospital e Maternidade Marieta Konder Bornhausen, Itajaí, SC, Brasil
3   Serviço de Ortopedia, Hospital Unimed Litoral, Balneário Camboriú, SC, Brasil
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2   Serviço de Ortopedia e Traumatologia, Hospital e Maternidade Marieta Konder Bornhausen, Itajaí, SC, Brasil
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2   Serviço de Ortopedia e Traumatologia, Hospital e Maternidade Marieta Konder Bornhausen, Itajaí, SC, Brasil
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1   Serviço de Ortopedia e Traumatologia, Hospital do Coração Balneário Camboriú, Balneário Camboriú, SC, Brasil
2   Serviço de Ortopedia e Traumatologia, Hospital e Maternidade Marieta Konder Bornhausen, Itajaí, SC, Brasil
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2   Serviço de Ortopedia e Traumatologia, Hospital e Maternidade Marieta Konder Bornhausen, Itajaí, SC, Brasil
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Resumo

Objetivo Comparar os métodos de fixação de fraturas do pilão tibial entre pacientes atendidos em um hospital.

Métodos Foram analisados os prontuários de 28 pacientes que realizaram procedimento cirúrgico para fratura do pilão tibial, sendo 15 deles tratados com fixador externo circular e 13 com fixação interna por placa e parafusos. Foram analisados idade, sexo, fatores agravantes, energia do trauma (alta ou baixa), presença de lesão de tecidos moles, ocorrência de fraturas associadas e desfechos clínicos.

Resultados O sexo mais acometido foi o masculino, na faixa etária entre 40 e 60 anos. O mecanismo de trauma em sua maioria foi acidentes automobilísticos e a lesão associada em 100% dos casos foi a fratura do terço distal da fíbula. O padrão de fratura observado nos pacientes tratados com fixador externo circular foram AO 43C3 e 43C2. Já os padrões de fratura prevalentes observado no grupo de fixação interna foram AO 43C1, 43C2 e 43C3.

Conclusão A escolha terapêutica individualizada é de extrema importância para um melhor desfecho funcional. Também é imprescindível ressaltar que o perfil da fratura e dos pacientes do grupo fixador externo circular e de fixação interna por placa e parafusos tende a ser bastante heterogêneo, pois as fraturas de pior classificação e mais frequentemente associadas a lesões de partes moles costumam ser manejadas com fixação externa circular, enquanto aqueles com fraturas de menor gravidade e menor incidência de lesão de partes moles tendem a ser manejados por redução aberta e fixação interna. Observa-se que os desfechos clínicos e radiográficos tendem a ser similares entre ambos os grupos apesar das particularidades de cada método.

Suporte Financeiro

Os autores declaram que não receberam suporte financeiro de agências dos setores público, privado, ou sem fins lucrativos para a realização deste estudo.


Trabalho desenvolvido no Serviço de Ortopedia e Traumatologia, Hospital e Maternidade Marieta Konder Bornhausen, Itajaí, SC, Brasil.




Publikationsverlauf

Eingereicht: 06. November 2023

Angenommen: 23. Juni 2024

Artikel online veröffentlicht:
07. Dezember 2024

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