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DOI: 10.1590/0004-282X-ANP-2021-0030
Peripheral neuropathy in COVID-19 is due to immune-mechanisms, pre-existing risk factors, anti-viral drugs, or bedding in the Intensive Care Unit
Neuropatia periférica na COVID-19 com mecanismos immunológicos, fatores de risco preexistentes, medicamentos antivirais e compressão dos nervos periféricos nos leitos da Unidade de Terapia Intensiva

ABSTRACT
Background: This mini-review aims to summarize and discuss previous and recent advances in the clinical presentation, pathophysiology, diagnosis, treatment, and outcome of SARS-CoV-2-associated peripheral neuropathies. Methods: Literature review. Results: Altogether, 105 articles about SARS-CoV-2-associated neuropathy describing 261 patients were retrieved. Peripheral neuropathy in patients with COVID-19 is frequent and predominantly due to immune mechanisms or neurotoxic side effects of drugs used to treat the symptoms of COVID-19 and, to a lesser extent, due to the compression of peripheral nerves resulting from prolonged bedding in the Intensive Care Unit (ICU) and pre-existing risk factors such as diabetes. SARS-CoV-2 does not cause viral neuropathy. Neurotoxic drugs such as daptomycin, linezolid, lopinavir, ritonavir, hydro-chloroquine, cisatracurium, clindamycin, and glucocorticoids should be administered with caution and patients should be appropriately bedded in the ICU to prevent SARS-CoV-2-associated neuropathy. Patients with Guillain-Barré syndrome (GBS) benefit from immunoglobulins, plasma exchange, and steroids. Conclusions: Neuropathies of peripheral nerves in patients with COVID-19 are frequent and mostly result from immune mechanisms or neurotoxic side effects of drugs used to treat the symptoms of COVID-19 and, to a lesser extent, from the compression of peripheral nerves due to prolonged bedding on the ICU. SARS-CoV-2 does not cause infectious neuropathy.
RESUMO
Introdução: A presente minirrevisão tem como objetivo resumir e discutir os avanços dos aspectos clínicos, fisiopatológicos, de diagnóstico, tratamento e evolução das neuropatias dos nervos periféricos associadas à COVID-19. Métodos: Revisão da literatura. Resultados: Foram avaliados 105 artigos sobre neuropatia associada à COVID-19. Nesses estudos, 261 pacientes apresentaram boa evolução. As neuropatias dos nervos periféricos em pacientes com COVID-19 são frequentes e se devem, principalmente, aos mecanismos immunológicos ou efeitos colaterais neurotóxicos dos medicamentos utilizados para o tratamento da COVID-19, a fatores de risco pré-existentes, como diabetes e, em menor parte, à compressão dos nervos periféricos nos leitos da UTI. A COVID-19 não causa neuropatia viral. Os medicamentos neurotóxicos, como daptomicina, linezolida, lopinavir, ritonavir, hidro-cloroquina, cisatracúrio, clindamicina e glicocorticoides devem ser administrados com cautela, e os pacientes deve ser adequadamente admitidos nos leitos da UTI para prevenir o desenvolvimento de neuropatia associada à COVID-19. Pacientes com síndrome de Guillain-Barré (GBS) se beneficiam de imunoglobulinas, plasmaférese e esteroides. Conclusões: As neuropatias dos nervos periféricos em pacientes com COVID-19 são raras e predominantemente devidas aos efeitos colaterais neurotóxicos das mecanismos immunológicos ou drogas utilizadas para o tratamento de COVID-19 e, em menor parte, devido à compressão dos nervos periféricos nos leitos da UTI. A COVID-19 não causa neuropatia infeciosa.
Keywords:
Guillain-Barre Syndrome - Polyneuropathies - Drug-Related Side Effects and Adverse Reactions - Mononeuritis Multiplex - SARS-CoV-2Palavras-chave:
Síndrome de Guillain-Barré - Polineuropatias - Efeitos Colaterais e Reações Adversas Relacionados a Medicamentos - Mononeuropatias - SARS-CoV-2Authors’ contribution:
JF: design, literature search, discussion, first draft, critical comments. FS, CS, and AF: literature search, discussion, critical comments, final approval
Publication History
Received: 26 January 2021
Accepted: 21 March 2021
Article published online:
07 June 2023
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