CC BY-NC-ND 4.0 · Arq Neuropsiquiatr 2016; 74(10): 791-795
DOI: 10.1590/0004-282X20160124
ARTICLE

The relevance of trunk evaluation in Duchenne muscular dystrophy: the segmental assessment of trunk control

A relevância da avaliação do controle de tronco na distrofia muscular de Duchenne: a Segmental Assessment of Trunk Control
Cristina dos Santos Cardoso de Sá
1   Universidade Federal de São Paulo, Departamento de Ciências do Movimento Humano, São Paulo SP, Brasil;
,
Iara Kristine Fagundes
2   Universidade Federal de São Paulo, São Paulo SP, Brasil;
,
Talita Bastos Araújo
2   Universidade Federal de São Paulo, São Paulo SP, Brasil;
,
Acary Souza Bulle Oliveira
3   Universidade Federal de São Paulo, Departamento de Neurologia/Neurocirurgia, São Paulo SP, Brasil.
,
Francis Meire Fávero
3   Universidade Federal de São Paulo, Departamento de Neurologia/Neurocirurgia, São Paulo SP, Brasil.
› Institutsangaben

ABSTRACT

The aim was to describe trunk control in ambulant and non-ambulant patients with Duchenne muscular dystrophy (DMD). We conducted a cross-sectional analysis of a sample of 50 DMD patients, (M age = 16.7 years) who underwent the Segmental Assessment of Trunk Control (SATCo). A seven-level scale of trunk control was used (1: head control only; 7: control of entire trunk while unsupported). Static, active and reactive posture control were evaluated in ambulant and non-ambulant patients. Inter-rater reliability for all assessments was evaluated by calculating the kappa coefficient. More advanced disease (having higher Vignos scores), was associated with poorer trunk control. Ambulant patients showed better trunk control than non-ambulant patients (p = 0.003). There was strong inter-rater agreement for SATCo scale scores.

RESUMO

O objetivo foi avaliar o controle de tronco em pacientes deambulantes e não-deambulantes com distrofia muscular de Duchenne (DMD). Estudo transversal composto por 50 pacientes com diagnóstico de DMD, média de idade 16,72 anos, avaliados pela Segmental Assessment of Trunk Control (SATCo). A escala apresenta sete níveis para o controle de tronco incluindo-se desde o controle de cabeça até controle de tronco total em que o paciente permanece sem apoio. Controle estático, ativa e reativa de postura do tronco foram avaliados em pacientes deambulantes e não-deambulantes. Para a confiabilidade entre os avaliadores, empregou-se a análise estatística Kappa. Quanto maior a pontuação na escala Vignos, maior a frequência de pacientes com DMD que apresentam pior controle de tronco. Pacientes deambulantes apresentaram controle de tronco melhor do que os pacientes não-deambulantes (p = 0,003). Houve forte confiabilidade entre avaliadores para a pontuação da escala SATCo.



Publikationsverlauf

Eingereicht: 10. August 2015

Angenommen: 20. Juni 2016

Artikel online veröffentlicht:
06. September 2023

© 2023. Academia Brasileira de Neurologia. This is an open access article published by Thieme under the terms of the Creative Commons Attribution-NonDerivative-NonCommercial License, permitting copying and reproduction so long as the original work is given appropriate credit. Contents may not be used for commecial purposes, or adapted, remixed, transformed or built upon. (https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/)

Thieme Revinter Publicações Ltda.
Rua do Matoso 170, Rio de Janeiro, RJ, CEP 20270-135, Brazil

 
  • References

  • 1 Flaningan KM. The muscular dystrophies. Sem Neurol. 2012;32(3):255-63. doi:10.1055/s-0032-1329199
  • 2 Kinali M, Main M, Mercuri E, Muntoni F. Evolution of abnormal postures in Duchenne muscular dystrophy. Ann Indian Acad Neurol. 2007;10(5):44-54.
  • 3 Groot L. The posture and motility in preterm infants. Dev Med Child Neurol. 2000;42(1):65-8. doi 10.1111/j.1469-8749.2000.tb00028.x
  • 4 Assaiante C, Mallau S, Viel S, Jover M, Schmitz C. Development of postural control in healthy children: a functional approach. Neural Plast. 2005;12(2-3):109-18. doi 10.1155/NP.2005.109
  • 5 Torriani C, Queiroz SS, Cyrillo FN, Monteiro CBM, Fernandes S, Padovan BB et al. Correlação entre transferência de peso sentado e alteração sensorial em região glútea em pacientes hemiplégicos/paréticos. Rev Neurocienc. 2005;13(3):117-21.
  • 6 Santos NM, Rezende MM, Terni A, Hayashi MCB, Fávero FM, Quadros AAJ et al. Perfil clínico e funcional dos pacientes com distrofia muscular de Duchenne assistidos na Associação Brasileira de Distrofia Muscular (ABDIM). Rev Neurocienc. 2006;14(1):15-22.
  • 7 Butler P, Saavedra MS, Sofranac MM, Jarvis MS, Woollacott M. Refinement, reliability and validity of the segmental assessment of trunk control (SATCo). Pediatr Physical Ther. 2010;22(3):246-57. doi 10.1097/PEP.0b013e3181e69490
  • 8 Shumway-Cook A, Woollacott M. Motor control: theory and practical applications. 4th ed. Baltimore: Williams and Wilkins; 2010.
  • 9 Vignos PJ Jr, Archibald KC. Maintenance of ambulation in childhood muscular dystrophy. J Chron Dis. 1960;12(2):273-90. doi:10.1016/0021-9681(60)90105-3
  • 10 Altman DO. Practical statistics for medical research. 2nd ed. London: Chapman Hall; 1993.
  • 11 Campos D, Santos DCC. Controle postural e motricidade apendicular nos primeiros anos de vida. Fisioter Mov. 2005;18(3):71-7.
  • 12 Neumann DA. Cinesiologia do aparelho musculoesquelético: fundamentos para reabilitação. 2nd ed. São Paulo: Mosby-Elsevier; 2011.
  • 13 Massion J. Postural control systems in developmental perspective. Neurosci Biobehav Rev. 1998;22(4):465-72.
  • 14 Bouisset S, Zattara MA. A sequence of postural movements precedes voluntary movement. Neurosc Letters. 1981;22(3):263-70. doi:10.1016/0304-3940(81)90117-8
  • 15 Caromano FA. Características do portador de distrofia muscular de Duchenne: Revisão. Arq Ciênc Saude Unipar. 1999;3(3):211-8.
  • 16 Carbonero FC, Zago GM, Campos D. Tecnologia assistiva na distrofia muscular de Duchenne: aplicabilidade e benefícios. Rev Neurociênc. 2012;20(1):109-16.
  • 17 Ramos FAB, Ordonho MC, Pinto TCVR, Lima CA, Vasconcelos CR, Silva DAL. Avaliação da força muscular respiratória e do peak flow em pacientes com distrofia muscular do tipo Duchenne submetidos à ventilação não invasiva e à hidroterapia. Pulmão RJ. 2008;17(2-4):81-6.
  • 18 Fonseca JG, Machado MJF, Ferraz CLMS. Distrofia muscular de Duchenne: complicações respiratórias e seu tratamento. Rev Ciênc Méd. 2007;16(2):109-20.
  • 19 Bassani E, Candotti CT, Pasini M, Melo M, La Torre M. Avaliação da ativação neuromuscular em indivíduos com escoliose através da eletromiografia de superfície. Rev Bras Fisioter. 2008;12(1):13-9. doi:10.1590/S1413-35552008000100004
  • 20 Fernandes MV, Fernandes AO, Franco RC, Golin MO, Santos LA, Setter CM et al. Adequações posturais em cadeira de rodas: prevenção de deformidades na paralisia cerebral. Rev Neurociênc. 2007;15(4):292-296.
  • 21 Tarini VAF, Vilas L, Cunha MCB, Oliveira ASB. O exercício em doenças neuromusculares. Rev Neurociênc. 2005;13(2):67-73.