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DOI: 10.1055/s-0039-3402465
Estudo comparativo entre as escalas: “Subjective Elbow Value” e “Patient-rated Tennis Elbow Evaluation” aplicadas em pacientes com epicondilite lateral do cotovelo
Article in several languages: português | EnglishResumo
Objetivo Avaliar se a aplicação das escalas subjective elbow value (SEV) e Patient-rated Tennis Elbow Evaluation (PRTEE) apresentam resultados similares na avaliação de pacientes com epicondilite lateral do cotovelo.
Métodos Trinta e sete indivíduos com diagnostic de epicondilite lateral do cotovelo foram avaliados no ambulatório de cirurgia do ombro e cotovelo do nosso hospital. O diagnóstico foi realizado com a história clínica da patologia, exame físico, raio-x, e ultrassonográfia. Foram utilizadas as escalas SEV e PRTEE, e os resultados foram comparados estatisticamente, usando-se como nível de significância 5% (p ≥ 0,05).
Resultados Encontramos uma relação estatisticamente significante entre os valores obtidos pelas escalas SEV e PRTEE quando aplicadas no grupo de pacientes portadores de epicondilite lateral (p = 0,017).
Conclusão Subjective elbow value apresentou resultados similares ao PRTEE na avaliação de pacientes com diagnóstico de epicondilite lateral do cotovelo.
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Introdução
A epicondilite lateral do cotovelo (ELC) é uma afecção ortopédica que acomete o tendão do músculo extensor comum dos dedos. Trata-se de uma das doenças mais frequentes, e caracteriza-se por apresentar um quadro de degeneração tendínea e dor localizada na região lateral do cotovelo.[1] A incidência da ELC é de cerca de 4/1.000 indivíduos ao ano, afetando uma grande variedade de profissionais e atletas que realizam atividades com movimentos repetitivos do cotovelo e do punho, com um pico de incidência entre a 4ª e a 6ª décadas de vida.[2]
Apesar de ser chamada de “cotovelo de tenista”, a ELC acomete um grande número de profissionais que inclui desde os que trabalham em atividades de escritório até os que atuam em linha de produção industrial. Em um estudo realizado no estado de Washington, nos EUA, entre 1987 e 1995, a ELC representou 11,7% das queixas de lesões relacionadas ao trabalho.[3]
A fisiopatologia da ELC não está totalmente esclarecida. As alterações histopatológicas observadas no tendão incluem: aumento na concentração de fibroblastos, hiperplasia vascular, e desorganização das fibras colágeno, entre outras, podendo ser definida como uma tendinopatia do cotovelo.[2]
A ultrassonografia (USG) é o método diagnóstico utilizado para confirmar diagnóstico da ELC associado ao exame físico e a história clinica.[3]
O tratamento da ELC continua sendo um desafio e apresenta a um alto índice de maus resultados.[2] A despeito de ser uma patologia relativamente comum, a ELC apresenta poucas evidências cientificas que ofereçam suporte a um algoritmo para seu tratamento.[4] [5] [6]
A avaliação dos resultados do tratamento da ELC apresenta desafios, também em relação as varias escalas que analisam a função do cotovelo como: Mayo Elbow Performance Score (MEPS), Disabilities of the Arm Shoulder and Hand (DASH), e Upper Extremity Function Scale (UEFS) que avaliam não só os sintomas dolorosos e a perda funcional associados ao quadro de ELC, mas sim também vários fatores relacionados ao trauma, tais como rigidez e instabilidade, alterando desta forma os valores do score utilizado para maiores valores, gerando uma falsa impressão de um discreto envolvimento do cotovelo na ELC, pois o fator limitante da funcionalidade do cotovelo na ELC é a dor, estando o arco de movimento e a estabilidade articular preservados.[7] [8] [9] [10]
A escala Patient-rated Tennis Elbow Evaluation (PRTEE) foi desenvolvida por MacDemid[7] e outros autores[8] [9] em 1999 especificamente para avaliar casos de ELC e modificada em 2005 pelo mesmo grupo de autores chegando ao seu modelo atual. Ela é constituída por 15 itens, que subdividem-se em 2 partes, a 1ª com 5 itens que avalia a dor variando de 0 a 10 conforme a intensidade da dor, a 2ª parte com 10 itens que avalia a função do cotovelo em relação a atividades cotidianas, sendo 0 a capacidade total e 10 incapacidade total de realizar a atividade avaliada; o quesito função tem o seu resultado final dividido por dois, somado-se os valores de ambas partes, chega-se num resultado máximo de 100 pontos, sendo 0 nenhum grau de acometimento e 100 o máximo grau de acometimento do membro pela ELC[10] [11]([Figura 1]).
O SEV é um único valor numérico, obtido perguntando-se ao paciente o percentual da atividade funcional comprometida no cotovelo afetado, que pode variar de 0 até 100, em que 100 corresponde a um cotovelo com a função normal e 0 a um cotovelo com incapacidade total para realizar as atividades profissionais e cotidianas corriqueiras do paciente.[11]
O objetivo do presente estudo foi verificar se a escala SEV apresenta resultados similares aos da escala PRTEE na avaliação de pacientes com ELC ainda não submetidos a tratamento.
#
Materiais e métodos
O estudo foi realizado durante o período de julho de 2016 a março de 2017. Foram avaliados 53 pacientes atendimentos no ambulatório de ombro e cotovelo com hipótese diagnostica de ELC dos quais, 37 preencheram os critérios de inclusão e exclusão do estudo ([Tabela 1]).
Pacientes |
IDADE |
SEXO |
PROFISSÃO |
LADO |
ADM |
COZEN/MILLS/ GARDNER |
PRTEE |
SEV |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
(F/E; P/S) * |
||||||||
01 |
52 |
F |
DOMESTICA |
DIREITO |
0–140; 75–80 |
POS/POS/POS |
80 |
30% |
02 |
56 |
M |
APOSENTADO |
ESQUERDO |
0–140; 75–80 |
POS/POS/POS |
77 |
20% |
03 |
66 |
M |
REPRESENTANTE COMERCIAL |
DIREITO |
0–140; 90–90 |
POS/POS/NEG |
60 |
30% |
04 |
48 |
F |
DOMESTICA |
DIREITO |
5–140; 75–85 |
POS/POS/NEG |
63 |
50% |
05 |
53 |
F |
PROFESSORA |
DIREITO |
0–130; 70–80 |
POS/POS/POS |
74 |
40% |
06 |
50 |
F |
CABELEREIRA |
DIREITO |
0–120; 65–80 |
POS/POS/NEG |
87 |
30% |
07 |
46 |
F |
AUXILIAR DE LIMPEZA |
DIREITO |
0–140; 75–80 |
POS/POS/NEG |
93 |
50% |
08 |
49 |
F |
AUXILIAR DE LIMPEZA |
DIREITO |
0–120; 70–80 |
POS/POS/POS |
75 |
45% |
09 |
51 |
F |
DESEMPREGADA |
DIREITO |
0–130; 65–75 |
POS/POS/POS |
76 |
30% |
10 |
44 |
F |
DOMÉSTICA |
DIREITO |
0–120; 60–80 |
POS/POS/NEG |
77 |
60% |
11 |
48 |
F |
TÉCNICA DE RADIOLOGIA |
DIREITO |
0–140; 70–85 |
POS/NEG/NEG |
68 |
70% |
12 |
57 |
M |
PROFESSOR |
DIREITO |
0–120; 75–80 |
POS/POS/NEG |
69 |
50% |
13 |
45 |
F |
MANICURE |
DIREITO |
0–130; 70–85 |
POS/POS/NEG |
74 |
30% |
14 |
49 |
F |
EXECUTIVA DE CONTAS |
DIREITO |
0–140; 75–85 |
POS/POS/POS |
85 |
90% |
15 |
59 |
M |
TAXISTA |
DIREITO |
0–140; 90–90 |
NEG/POS/POS |
73 |
60% |
16 |
55 |
M |
ADVOGADO |
DIREITO |
0–140; 90–90 |
POS/POS/POS |
66 |
30% |
17 |
60 |
F |
DO LAR |
DIREITO |
0–140; 90–90 |
POS/POS/POS |
72 |
30% |
18 |
40 |
F |
CUIDADORA DE IDOSO |
DIREITO |
0–140; 90–90 |
NEG/NEG/POS |
71 |
25% |
19 |
51 |
M |
CABELEREIRO |
ESQUERDO |
0–140; 80–80 |
NEG/NEG/POS |
74 |
50% |
20 |
43 |
M |
PORTEIRO |
DIREITO |
0–130; 80–80 |
POS/POS/POS |
73 |
70% |
21 |
39 |
F |
COSTUREIRA |
DIREITO |
0–140; 90–90 |
POS/POS/POS |
78 |
35% |
22 |
44 |
F |
DOMÉSTICA |
DIREITO |
0–140; 90–90 |
POS/POS/POS |
70 |
55% |
23 |
45 |
M |
MOTORISTA |
ESQUERDO |
0–140; 90–90 |
POS/POS/POS |
60 |
45% |
24 |
46 |
F |
AUXILIAR DE LIMPEZA |
ESQUERDO |
0–140; 80–90 |
POS/NEG/POS |
75 |
40% |
25 |
56 |
M |
PROFESSOR |
DIREITO |
0–130; 75–80 |
POS/POS/POS |
68 |
30% |
26 |
42 |
F |
TECNICA DE RADIOLOGIA |
ESQUERDO |
0–140; 80–90 |
POS/POS/NEG |
62 |
50% |
27 |
54 |
F |
AUXILIAR DE ENFERMAGEM |
ESQUERDO |
0–140; 90–90 |
POS/NEG/NEG |
60 |
50% |
28 |
45 |
M |
APOSENTADO |
DIREITO |
0–140; 80–90 |
POS/POS/NEG |
65 |
30% |
29 |
33 |
F |
CABELEREIRA |
DIREITO |
0–130; 80–80 |
POS/POS/POS |
81 |
70% |
30 |
47 |
F |
DOMESTICA |
DIREITO |
0–140; 80–90 |
POS/POS/POS |
63 |
60% |
31 |
45 |
F |
REPRESENTANTE COMERCIAL |
DIREITO |
0–140; 90–90 |
POS/POS/POS |
76 |
80% |
32 |
40 |
F |
DO LAR |
DIREITO |
0–140; 90–90 |
POS/POS/POS |
70 |
60% |
33 |
54 |
F |
CABELEREIRA |
DIREITO |
0–140; 90–90 |
NEG/POS/POS |
82 |
80% |
34 |
37 |
F |
CABELEREIRA |
DIREITO |
0–140; 90–90 |
NEG/NEG/POS |
60 |
80% |
35 |
47 |
F |
PASSADEIRA |
DIREITO |
0–130; 80–80 |
POS/POS/POS |
66 |
60% |
36 |
36 |
M |
AJUDANTE DE PEDREIRO |
ESQUERDO |
0–130; 90–90 |
POS/POS/POS |
67 |
70% |
37 |
38 |
M |
MECANICO |
DIREITO |
0–140; 90–90 |
POS/NEG/NEG |
68 |
60% |
Os critérios de inclusão utilizados foram: história clínica e exame físico compatível, complementados com diagnóstico ultrassonográfico, radiografias do cotovelo normais, e ausência de qualquer forma de tratamento prévio a esta patologia.
Os critérios clínicos utilizados para o diagnóstico foram a presença de dor lateral no cotovelo crônica, definida como dor por um período superior a 12 semanas, dor à palpação de epicôndilo lateral, e positividade em pelo menos 2 dos testes de exame físico: dor a extensão do punho ou dos dedos contra resistência com o cotovelo em 90 graus de flexão (teste de Cozen),[12] com o cotovelo estendido dor a extensão passiva do punho (teste de Mills),[12] dor a elevação de uma cadeira com punho pronado e semifletido(teste de Gardner),[12] dor a supinação resistida,[12] e dor ao alongamento passivo do músculo supinador[12] ([Figura 2A-B]). A fonte de todas fotos são arquivos dos autores, e caso fizéssemos figuras de todos os testes de exame físico superaríamos o número máximo de figuras no trabalho indicados pela revista.
Os critérios de exclusão consistiram em: história prévia de doença reumatológica e/ou artrites, outras patologias ortopédicas acometendo o cotovelo que não a ELC, dor aguda na região do cotovelo, diabetes mellitus, gravidez, doenças neurológicas, neuropatias periféricas, trauma agudo no membro superior recente, cirurgias prévias no membro acometido, poliartralgia crônica.
Após o diagnóstico clinico ser realizado, o mesmo foi confirmado por um exame de USG, e um raio-x do cotovelo acometido também foi efetuado para excluir outras patologias ortopédicas na articulação.[11]
O projeto de pesquisa foi devidamente aprovado pelo comitê de ética em pesquisa da instituição. Todos os pacientes participantes deste estudo assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido.
Os 37 pacientes diagnosticados com epicondilite lateral foram avaliados por meio das escalas PRTEE e SEV durante consulta ambulatorial em nosso hospital.[8] [9] [10] [11]
Foi utilizada a planilha eletrônica Excel (Microsoft Corp., Redmond, WA, EUA) para organização dos dados, e o pacote estatístico IBM SPSS em sua versão 23.0 (IBM Corp., Armonk, NY, EUA) para a obtenção dos resultados. O teste de Mann-Whitney foi utilizado com o intuito de verificarmos possíveis diferenças entre os sexos e também em relação da lateralidade para a variável SEV.
A análise de correlação de Spearman foi usada para avaliar o grau de relacionamento entre a variável SEV e PRTEE. Os valores foram considerados com relação estatisticamente significante quando o P for maior ou igual a 5% (p ≥ 0,05).
#
Resultados
Em relação aos pacientes avaliados neste estudo, 25 eram do sexo feminino (67,6%), a idade média foi de 47 anos e 10 meses, 27 (79,4%), os pacientes realizavam atividade associadas a movimentos repetitivos do cotovelo ou punho. Os testes de exame físico utilizados apresentaram os seguintes resultados de pacientes com testes positivos: Cozen, 86,4% positivos, Mills, 81% positivos, e Gardner, 67,5% positivos.
Quando aplicamos o teste de Mann-Whitney para avaliar se as variáveis sexo e lateralidade representavam um fator importante nos resultados obtidos ao aplicar a escala SVE no grupo de pacientes, não encontramos diferenças estatisticamente significantes. Portanto, o fato do paciente acometido por ELC ser do sexo masculino ou feminino não influenciou no grau de acometimento da patologia no seu cotovelo (p = 0,179); se o lado afetado foi o direito ou o esquerdo também não representou um fator importante estatisticamente (p = 0,433) ([Tabela 2]).
Variável |
Sexo |
n |
Média |
Desvio-padrão |
Mínimo |
Máximo |
Percentil 25 |
Percentil 50 (Mediana) |
Percentil 75 |
Significância (p) |
SEV |
F |
25 |
54,80% |
18,62% |
30,00% |
100,00% |
40,00% |
50,00% |
70,00% |
0,179 |
M |
12 |
45,42% |
17,25% |
20,00% |
70,00% |
30,00% |
47,50% |
60,00% |
||
Total |
37 |
51,76% |
18,49% |
20,00% |
100,00% |
32,50% |
50,00% |
65,00% |
Variável |
Lado |
n |
Média |
Desvio-padrão |
Mínimo |
Máximo |
Percentil 25 |
Percentil 50 (Mediana) |
Percentil 75 |
Significância (p) |
SEV |
D |
30 |
53,00% |
19,24% |
30,00% |
100,00% |
30,00% |
52,50% |
70,00% |
0,433 |
E |
7 |
46,43% |
14,92% |
20,00% |
70,00% |
40,00% |
50,00% |
50,00% |
||
Total |
37 |
51,76% |
18,49% |
20,00% |
100,00% |
32,50% |
50,00% |
65,00% |
Ao utilizarmos a análise de correlação de Spearman para avaliar se existia uma relação estatisticamente significante entre os resultados encontrados após a aplicação das escalas SEV e PRTEE no grupo de pacientes estudados, observamos que realmente a mesma existe, portanto os resultados obtidos no grupo de pacientes estudados foram equivalentes quando aplicadas as duas escalas (p = 0,017) ([Tabela 3]).
Variável |
Análise estatística |
SEV |
IDADE |
Coeficiente de correlação (r) |
− 0,409 |
Significância calculada (p) |
0,012 |
|
n |
37 |
|
PRTEE |
Coeficiente de correlação (r) |
+ 0,391 |
Significância calculada (p) |
0,017 |
|
n |
37 |
#
Discussão
Estudos anteriores demostraram que a escala PRTEE é um método satisfatório na avaliação dos pacientes com diagnóstico de ELC, já que a mesma foi criada especificamente para o estudo de pacientes acometidos por esta patologia. Observamos que nos seus resultados, a escala PRTEE apresenta uma boa relação com as queixas clínica se as limitações funcionais geradas pela ELC nos pacientes.[7] [13] A escala PRTEE em várias séries de casos demonstrou uma boa sensibilidade na avaliação dos pacientes com ELC, porem a mesma é muito extensa e de difícil memorização por parte do examinador sendo está a principal limitação para sua utilização na pratica clínica. Nos trabalhos que estudaram pacientes com ELC observou-se que a PRTEE apresenta boa sensibilidade e especificidade na avaliação destes pacientes tanto nos casos agudos quanto nos crônicos de ELC.[7] [13] [14]
O nosso estudo também demonstrou assim como a literatura que SEV é uma escala simples e de fácil utilização na investigação clinica do grau de comprometimento funcional nos pacientes com patologias no cotovelo, sendo de fácil compreensão pelo paciente e memorização pelo médico a mesma foi desenvolvida para avaliação de qualquer patologia que acometa a articulação do cotovelo.[15]
Um estudo realizado em 2014 observou que havia uma relação estatística moderada entre SEV e MEPS na avaliação de pacientes com patologias que acometeram os tendões do cotovelo, demonstrando que apesar de ser uma escala simples SEV, apresenta resultado tão bons quanto uma escala mais complexa como a MEPS na avaliação destas patologias.[16]
Ernstbrunner em 2017 observou resultados similares na avaliação pós-operatório de pacientes submetidos a artroplastia total do cotovelo pelas escalas MEPS e SEV.[17]
Em um trabalho realizado em 2011 observou-se também resultados similares entre SEV e MEPS na avaliação de pacientes submetidos a enxerto de músculo ancôneo no cotovelo, em casos de defeito crônicos de pele posterior sem comprometimento da articular, confirmando a informação do trabalho anterior que a SEV é uma escala bastante apropriada para o estudo das patologias do cotovelo.[18]
O nosso estudo observou que existe uma relação estatisticamente significantes entre os resultados encontrados usando-se as escalas SEV e PRTEE na avaliação de pacientes com diagnostico de ELC.
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Conclusão
A SEV demonstrou ser uma escala funcional com resultados estatisticamente similares a PRTEE na avaliação dos pacientes com diagnóstico ELC não submetidos a tratamento.
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Conflitos de Interesse
Os autores declaram não haver conflitos de interesse.
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Referências
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Endereço para correspondência
Publication History
Received: 01 February 2018
Accepted: 28 March 2019
Article published online:
20 October 2020
© 2020. The Author(s). This is an open access article published by Thieme under the terms of the Creative Commons Attribution-NonDerivative-NonCommercial-License, permitting copying and reproduction so long as the original work is given appropriate credit. Contents may not be used for commercial purposes, or adapted, remixed, transformed or built upon. (https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/).
Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. Published by Thieme Revinter Publicações Ltda
Rio de Janeiro, Brazil
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