CC BY-NC-ND 4.0 · Rev Bras Ortop (Sao Paulo) 2021; 56(04): 517-522
DOI: 10.1055/s-0040-1721833
Nota Técnica
Trauma

Aprimoramento do planejamento pré-operatório na cirurgia de trauma ortopédico usando um software de apresentação[*]

Artikel in mehreren Sprachen: português | English
1   Departamento de Trauma e Cirurgia Ortopédica, Cambridge University Hospitals, Cambridge, Reino Unido
,
2   Departamento de Trauma e Cirurgia Ortopédica, Universidad del Rosario, Bogotá, Colômbia
,
1   Departamento de Trauma e Cirurgia Ortopédica, Cambridge University Hospitals, Cambridge, Reino Unido
,
3   Departamento de Ortopedia e Traumatologia, Fundación Santa Fe de Bogotá, Bogotá, Colômbia
› Institutsangaben
 

Resumo

O planejamento pré-operatório (PP) é fundamental para garantir um resultado bem-sucedido na cirurgia de trauma ortopédico. Desde que foi descrita pela primeira vez há trinta anos, não foram feitas modificações na técnica de planejamento pré-operatório original (PPO), que foi escrita à mão usando caneta e papel. Acreditamos que o uso de um software de apresentação (como o Microsoft PowerPoint, Microsoft Corp., Redmond, WA, EUA) pode facilitar, melhorar e atualizar o PPO e complementar o PP tridimensional. O objetivo deste artigo é apresentar nosso método de PP por meio de software de apresentação (SA).


#

Introdução

O planejamento pré-operatório (PP) é um passo essencial na cirurgia de trauma ortopédico,[1] [2] [3] pois permite que o cirurgião reflita sobre o caso em um ambiente livre de pressão.[4] Também ajuda na seleção dos materiais e implantes necessários para a redução e fixação da fratura. O PP pode, portanto, ajudar a antecipar problemas, proporcionando a oportunidade de projetar planos alternativos. Resumindo, o PP economiza tempo e minimiza complicações, o que se traduz em melhores resultados do paciente.[1] [5]

A técnica de planejamento pré-operatório original (PPO)[6] inclui quatro estágios sequenciais:

  1. A reconstrução envolve identificar e remontar os fragmentos de fratura, que são desenhados no papel de rastreamento usando o lado ileso como modelo.

  2. A tomada de decisão envolve a definição da indicação cirúrgica e questões como métodos de abordagem e de fixação para minimizar os danos aos tecidos moles.

  3. Fixação. Os implantes são selecionados e modelados fisicamente no desenho anterior para permitir que o cirurgião determine sua função, comprimento e tamanho, e se eles precisam sofrer modificações.

  4. Tática cirúrgica. Desenvolvida em quatro etapas: listagem dos equipamentos necessários, preparação (equipe cirúrgica, anestesia, antibióticos, torniquete, perda de sangue esperada, tempo cirúrgico estimado), um passo a passo de todo o procedimento, e, finalmente, um regime pós-operatório.

O PPO rende três documentos: a tática cirúrgica, o desenho com anotações, e a lista de equipamentos.

Este método simples e reprodutível, que permanece válido até hoje, estabeleceu os princípios do PP no trauma ortopédico. Acreditamos que esse processo pode ser atualizado e aprimorado pelo uso de uma ferramenta digital onipresente, como um software de apresentação (SA).


#

Técnica para PPSA

O planejamento pré-operatório com software de apresentação (PPSA) segue os mesmos princípios da PPO. Estimulamos o leitor a consultar os vídeos complementares para entender melhor os seguintes processos.

Materiais necessários para o PPSA:

  1. Hardware: notebook ou PC (Windows ou Linux), Mac, iOS e/ou dispositivos Android

  2. Software: SAs, como PowerPoint, Keynote etc. Os autores usaram o Microsoft PowerPoint (Microsoft Corp., Redmond, WA, EUA), versão 16.27 para Mac.

Configurações básicas ([Vídeo 1])


Qualität:

Uma vez aberto o programa, altere o Design e selecione o fundo de slides preto com uma fonte branca, pois isso aumenta o contraste das radiografias. Adicione os slides correspondentes ao layout do PPSA proposto ([Tabela 1]) e à organização da sala de operação ([Fig. 1]).

Tabela 1

- Slide de título Palavras-chave e data identificando o caso

- Histórico Médico Informações do paciente e mecanismo de lesão

- Estado do tecido mole Imagens da área envolvida

- Organização da sala de operação Slide único mostrando pessoal e organização da sala ([Fig. 1])

- Imagem

- Reconstrução

- Tomada de decisão

- Fixação

- Tática Cirúrgica

 ○ Equipamento

 ○ Preparação

 ○ Passo a passo

Zoom Image
Fig. 1 Slide representando a organização da sala de operação. Como pode ser visto pelo pessoal da sala de operação, ela melhora a comunicação da equipe e economiza tempo. S = cirurgião; A = assistente; N = enfermeira; AN = anestesista; Tela II = tela intensificadora de imagem.

Imagens

Radiografias relevantes pré-operatórias, e quadros de tomografia e/ou ressonância magnética são adicionados à apresentação. A maioria dos visualizadores do tipo sistema de comunicação e arquivamento de imagens (picture archiving and communication system, PACS, em inglês) permite que o usuário exporte e salve as imagens em formato genérico (ou seja, .jpeg, .png, .tiff). Este é o nosso método preferido, porque a qualidade da imagem é muito melhor. A alternativa é colar uma captura de tela das imagens em um slide e cortá-las (Formatar> Cortar). Exibimos vistas ortogonais da fratura em um slide, que será então usado como modelo para reconstruir e corrigir a fratura ([Fig. 2A]). A qualidade das imagens pode ser aprimorada se necessário usando os comandos Formatar > Correções > Nitidez 50%.

Zoom Image
Fig. 2 Vistas ortogonais de uma fratura da extremidade distal do úmero (A). As mesmas imagens após a aplicação dos comandos Formatar > Efeitos Artísticos > Extremidades Brilhantes (B).

#

Reconstrução ([Vídeo 1])

Para identificar fragmentos de fratura, o SA oferece duas opções. A primeira é selecionar cada imagem e ir para Formatar > Efeitos Artísticos > Extremidades Brilhantes. Este efeito simula o desenho manual ([Fig. 2B]). A segunda opção é usar a ferramenta Desenhar, que permite ao cirurgião desenhar diretamente na imagem.

Fragmentos de fratura podem então ser isolados individualmente selecionando-se a imagem e clicando em Formatar > Remover plano de fundo. Isso permite delinear cada fragmento separadamente usando os comandos Marcar Áreas para Manter e Marcar Áreas para Remover ([Fig. 3 A, B, C, D] ). Depois de todos os fragmentos principais da fratura serem transformados em imagens isoladas, eles podem ser colados em um novo slide e manipulados, podendo também ser arrastados e girados, sendo assim possível reduzir e reconstruir a fratura ([Fig. 3E]). De modo alternativo, se radiografias contralaterais estiverem disponíveis, estas podem ser espelhadas, e a fratura, reconstruída sobre elas.

Zoom Image
Fig. 3 Uma visão anteroposterior da fratura é cortada e colada como uma imagem separada (A). Utilizando o comando Remoção de plano de fundo, os fragmentos distais (B, C) e proximais (D) são delimitados. Ambas as imagens são montadas juntas para se reconstruir a fratura (E).

#

Fixação ([Vídeo 2])


Qualität:

Para projetar a construção da fixação, o cirurgião deve ter acesso ao manual da técnica cirúrgica do implante. A maioria pode ser baixada em formato pdf. Estes manuais contêm as dimensões dos implantes e imagens deles em vários planos. Essas imagens são capturadas com capturas de tela ([Fig. 4A]), coladas em um slide separado ([Fig. 4B]), e modificadas para remover seu fundo (Formatar > Remover Plano de Fundo, [Fig. 4C]). Seguindo as diretrizes da PPO, a cor do implante pode ser alterada para azul (Formatar > Cor, [Fig. 4D]). Para uma previsão de tamanho mais precisa, uma imagem de uma régua é baixada, e o implante é sobreposto à régua até que corresponda ao seu tamanho real ([Figs. 4E] e [5C]). Observe que as radiografias pré-operatórias devem ser tiradas com um marcador radiológico para dimensionar a imagem com precisão. Por fim, a imagem do implante pode ser ajustada para se encaixar na radiografia pré-operatória em Formatar > Mais Opções de Rotação > Rotação 3D ([Figs. 4F] e [5]). Se muitos implantes forem utilizados, a ferramenta Transparência ( Formatar > Transparência) permite a visualização de muitos implantes em diferentes camadas ( [ Fig. 5D ] ). De modo alternativo, a fixação pode ser rapidamente esquematizada usando-se a ferramenta Draw.

Zoom Image
Fig. 4 Uma captura de tela do implante da técnica operativa (placa da extremidade distal-medial do úmero) é feita (A). A imagem é colada em um slide (B) e editada para ter seu fundo removido (C) e sua cor alterada (D). A imagem editada é sobreposta à régua para ser dimensionada com precisão, de acordo com o gráfico de tamanho do implante (E). A imagem final é ajustada para se encaixar na fratura reconstruída (F).
Zoom Image
Fig. 5 Estágio de fixação de um parafuso cortical de 3,5 mm no planejamento pré-operatório com software de apresentação (PPSA). Uma captura de tela do manual da técnica cirúrgica é cortada (A) e colada em um slide para ter seu fundo removido (B). A cor da imagem é alterada para azul e colocada sobre uma régua para dimensionar seu diâmetro (C). A placa tubular de um terço e os parafusos são mostrados ao longo da reconstrução após a aplicação da ferramenta Transparência (D).

#

Tática Cirúrgica ([Vídeo 2])

Adicione slides descrevendo como a fixação proposta será alcançada, a lista de materiais, as ferramentas e implantes necessários, e o plano pós-operatório, dada a estabilidade do construto proposto.

O produto final do PPSA é uma apresentação que contém o estado pré-operatório, a necessária redução pós-operatória e a reconstrução da fratura, as estratégias de fixação, e um plano de reabilitação ([Fig. 6]).

Zoom Image
Fig. 6 Slides mais importantes do resultado do PPSA.

#
#
#

Discussão

Como o PPO foi inicialmente projetado para ser feito em papel, ele requer materiais físicos, como radiografias, modelos de implante, papel de rastreamento, e canetas coloridas. Estes materiais são baratos, e, em teoria, estão disponíveis em todo o mundo. No entanto, a maioria dos hospitais atualmente usa PACS para armazenar imagens radiológicas, de modo que as radiografias de acetato raramente estão disponíveis. Na prática, portanto, o PPO exige que o cirurgião imprima as radiografias, o que afeta a precisão do PP. Os modelos impressos também estão muitas vezes indisponíveis. Todos os quatro autores deste artigo tiveram problemas para encontrá-los em diferentes países. A PPO também requer habilidades artísticas e pode ser bastante demorada, especialmente quando o cirurgião precisa criar muitas cópias desenhadas à mão.

O software de apresentação está amplamente disponível na maioria dos hospitais e dispositivos próprios dos cirurgiões, sendo familiar para a maioria dos cirurgiões ortopédicos. O PPSA pode ser realizado em quase qualquer dispositivo com SA. As apresentações podem ser mantidas online, o que facilita o acesso e o compartilhamento. Esta é uma vantagem significativa com relação ao PPO. Além disso, não há degradação de imagem quando o cirurgião faz experiências com as imagens radiológicas digitais no SA. A ferramenta “slide duplicado” também evita que o cirurgião precise fazer muitas cópias desenhadas à mão. Estamos cientes, no entanto, de que o processo de copiar, colar e cortar imagens pode ser bastante repetitivo. No entanto, encontramos duas razões importantes para seu uso. Em primeiro lugar, o exercício de selecionar os melhores cortes e capturá-los permite uma ampla visualização de imagem, proporcionando ao cirurgião uma boa imagem tridimensional mental da fratura, especialmente quando as tomografias estão disponíveis. Em segundo lugar, o processo se torna “automático” após algumas tentativas de PPSA, e, portanto, é muito mais rápido. Em nossa experiência, leva de 5 a 15 minutos para se preparar uma apresentação, dependendo do caso. A maioria das salas de operação agora tem um computador em que o PPSA pode ser exibido antes do início do caso. A equipe pode acessar e navegar tanto pela organização da sala de operações quanto pela lista de equipamentos, o que economiza tempo e melhora a comunicação da equipe.

Softwares especializados (TraumaCad [Brainlab AG, Munique, Alemanha] e PeekMed [PeekMed, Braga, Portugal] etc.) também foram desenvolvidos para o PP. São ferramentas maravilhosas e precisas, mas não são tão facilmente acessíveis e amplamente utilizadas quanto um simples PPSA. Pela experiência dos autores, eles estão em grande parte indisponíveis nas Américas Central e do Sul, na Ásia, na África, e no sul da Europa. Eles também exigem integração entre o PACS hospitalar e o hardware especializado para funcionar corretamente.

Em nossa opinião, a principal vantagem do PPSA é a oportunidade educacional que ele proporciona, pois permite que o cirurgião inclua fotos ou vídeos da avaliação clínica do paciente (como, feridas, achados incomuns de exames físicos etc.). Seu formato facilita a discussão com os colegas. Além disso, o PPSA vai além do PP. Uma vez encerrado o caso, a fluoroscopia intraoperatória também pode ser adicionada ao PPSA. O cirurgião pode identificar armadilhas a posteriori, ao rever o caso. Planos antigos também podem ser úteis ao se planejar novos casos com uma lesão semelhante. Por fim, é útil para o acompanhamento do paciente na clínica e para fins de monitoramento (por exemplo, o estado do tecido mole). Todos esses recursos tornam o PPSA particularmente útil para o ensino e a aprendizagem autoguiada.

Revendo a literatura,[1] [2] [3] [7] descobrimos que há uma lacuna significativa entre o PPO e o PP tridimensional (PP-3D), que estabeleceu um novo paradigma em PP, pois permite que o cirurgião toque em fragmentos da fratura, aplique técnicas de redução antecipadamente, e meça e ajuste os implantes ainda no pré-operatório. Embora o PP-3D esteja evoluindo rapidamente,[8] sua disponibilidade, e, portanto, a aplicação prática ainda são restritas. Ele requer técnicas avançadas de imagem (tomografia computadorizada, ressonância magnética), de modo que sua aplicabilidade a fraturas diafísicas ou fraturas articulares simples é limitada. Os custos ambientais de produção de uma quantidade significativa de fibras termoplásticas, assim como o material utilizado pelas impressoras 3D, também devem ser considerados. Por outro lado, o PPSA pode ser usado para todos os casos de fratura com imagem simples, e pode complementar tanto o PPSA quanto o PP-3D.


#

Conclusão

Para concluir, o PPSA aprimora e atualiza métodos conhecidos de PP. Trata-se de uma técnica barata, simples e amplamente acessível, que proporciona ao cirurgião um resumo completo do caso em uma apresentação digital, com um valor educacional e documental incalculável.


#
#

Conflito de Interesses

Os autores não declaram não haver conflito de interesses.

Declaração

Alejandro Ordas-Bayon, David Cabrera, Karl Logan e Rodrigo Pesántez certificam que não têm conflito financeiro de interesses (por exemplo, consultorias, propriedade de ações, participação acionária, acordos de patente/licenciamento etc.) em relação a este artigo.


Suporte Financeiro

Não houve suporte financeiro de fontes públicas, comerciais, ou sem fins lucrativos.


* Trabalho desenvolvido no Departamento de Trauma e Cirurgia Ortopédica, Fundación Santa Fe, Bogotá, Colômbia.


  • Referências

  • 1 Ruedi PT, Buckley ER, Moran GC. AO Principles of Fracture Management. Philadelphia: Thieme; 2007
  • 2 Tornetta 3rd IP, Ricci WM, Ostrum RF, McQueen M. Rockwood and Green's Fractures in Adults. Philadelphia: Wolters Kluwer; 2019
  • 3 Browner B, Jupiter J, Krettek C, Anderson P. Skeletal Trauma: Basic Science, Management and Reconstruction. Philadelphia: Elsevier; 2019
  • 4 Graves ML. The value of preoperative planning. J Orthop Trauma 2013; 27 (10, Suppl 1): S30-S34
  • 5 Hak DJ, Rose J, Stahel PF. Preoperative planning in orthopedic trauma: benefits and contemporary uses. Orthopedics 2010; 33 (08) 581-584
  • 6 Mast J, Ganz R, Jacob R. Planning and reduction technique in fracture surgery. Berlin: Springer-Verlag; 1989
  • 7 Cabrera D, Bermúdez J. Planeamiento prequirúrgico en fracturas de la mano y muñeca. In: Pinilla E, Naquira LF. Fracturas Del Radio Distal, Evaluacion y Tratamiento. Bogotá: Asociación Colombiana de Cirugía; 2018
  • 8 Chana-Rodríguez F, Mañanes RP, Rojo-Manaute J, Gil P, Martínez-Gómiz JM, Vaquero-Martín J. 3D surgical printing and pre contoured plates for acetabular fractures. Injury 2016; 47 (11) 2507-2511

Endereço para correspondência

Alejandro Ordas Bayon, MD
Fellow of the European Board of Orthopedics and Traumatology (FEBOT), Departamento de Trauma e Cirurgia Ortopédica, Cambridge University Hospitals, Cambridge Biomedical Campus
Hills Road, CB2 0QQ, Cambridge
Reino Unido   

Publikationsverlauf

Eingereicht: 28. April 2020

Angenommen: 16. September 2020

Artikel online veröffentlicht:
15. April 2021

© 2021. Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. This is an open access article published by Thieme under the terms of the Creative Commons Attribution-NonDerivative-NonCommercial License, permitting copying and reproduction so long as the original work is given appropriate credit. Contents may not be used for commecial purposes, or adapted, remixed, transformed or built upon. (https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/)

Thieme Revinter Publicações Ltda.
Rua do Matoso 170, Rio de Janeiro, RJ, CEP 20270-135, Brazil

  • Referências

  • 1 Ruedi PT, Buckley ER, Moran GC. AO Principles of Fracture Management. Philadelphia: Thieme; 2007
  • 2 Tornetta 3rd IP, Ricci WM, Ostrum RF, McQueen M. Rockwood and Green's Fractures in Adults. Philadelphia: Wolters Kluwer; 2019
  • 3 Browner B, Jupiter J, Krettek C, Anderson P. Skeletal Trauma: Basic Science, Management and Reconstruction. Philadelphia: Elsevier; 2019
  • 4 Graves ML. The value of preoperative planning. J Orthop Trauma 2013; 27 (10, Suppl 1): S30-S34
  • 5 Hak DJ, Rose J, Stahel PF. Preoperative planning in orthopedic trauma: benefits and contemporary uses. Orthopedics 2010; 33 (08) 581-584
  • 6 Mast J, Ganz R, Jacob R. Planning and reduction technique in fracture surgery. Berlin: Springer-Verlag; 1989
  • 7 Cabrera D, Bermúdez J. Planeamiento prequirúrgico en fracturas de la mano y muñeca. In: Pinilla E, Naquira LF. Fracturas Del Radio Distal, Evaluacion y Tratamiento. Bogotá: Asociación Colombiana de Cirugía; 2018
  • 8 Chana-Rodríguez F, Mañanes RP, Rojo-Manaute J, Gil P, Martínez-Gómiz JM, Vaquero-Martín J. 3D surgical printing and pre contoured plates for acetabular fractures. Injury 2016; 47 (11) 2507-2511

Zoom Image
Fig. 1 Slide representando a organização da sala de operação. Como pode ser visto pelo pessoal da sala de operação, ela melhora a comunicação da equipe e economiza tempo. S = cirurgião; A = assistente; N = enfermeira; AN = anestesista; Tela II = tela intensificadora de imagem.
Zoom Image
Fig. 2 Vistas ortogonais de uma fratura da extremidade distal do úmero (A). As mesmas imagens após a aplicação dos comandos Formatar > Efeitos Artísticos > Extremidades Brilhantes (B).
Zoom Image
Fig. 3 Uma visão anteroposterior da fratura é cortada e colada como uma imagem separada (A). Utilizando o comando Remoção de plano de fundo, os fragmentos distais (B, C) e proximais (D) são delimitados. Ambas as imagens são montadas juntas para se reconstruir a fratura (E).
Zoom Image
Fig. 4 Uma captura de tela do implante da técnica operativa (placa da extremidade distal-medial do úmero) é feita (A). A imagem é colada em um slide (B) e editada para ter seu fundo removido (C) e sua cor alterada (D). A imagem editada é sobreposta à régua para ser dimensionada com precisão, de acordo com o gráfico de tamanho do implante (E). A imagem final é ajustada para se encaixar na fratura reconstruída (F).
Zoom Image
Fig. 5 Estágio de fixação de um parafuso cortical de 3,5 mm no planejamento pré-operatório com software de apresentação (PPSA). Uma captura de tela do manual da técnica cirúrgica é cortada (A) e colada em um slide para ter seu fundo removido (B). A cor da imagem é alterada para azul e colocada sobre uma régua para dimensionar seu diâmetro (C). A placa tubular de um terço e os parafusos são mostrados ao longo da reconstrução após a aplicação da ferramenta Transparência (D).
Zoom Image
Fig. 6 Slides mais importantes do resultado do PPSA.
Zoom Image
Fig. 1 Slide representing the layout of the operating theater. As it can be seen by the operating room personnel, it improves team communication and saves time. S = surgeon; A = assistant; N = nurse; AN = anesthesiologist; II screen = image intensifier screen.
Zoom Image
Fig. 2 Orthogonal views of a distal humerus fracture (A). The same images after applying the following commands: Picture Format > Artistic Effects > Glow Edges (B).
Zoom Image
Fig. 3 An anteroposterior view of the fracture is cropped and pasted as a separate image (A). Using Background Removal, the distal (B, C) and proximal fragments (D) are delimited. Both images are fitted in together to reconstruct the fracture (E).
Zoom Image
Fig. 4 A screenshot of the implant (medial distal humerus plate) from the operative technique is taken (A). The image is pasted onto a slide (B) and edited to have its background removed (C) and its color changed (D). The edited image is superimposed on the ruler to be accurately scaled, according to the implant's size chart (E). The final image is adjusted to fit the reconstructed fracture (F).
Zoom Image
Fig. 5 Fixation stage of a 3.5-mm cortical screw in the preoperative planning with a presentation software. A screenshot from the surgical technique manual is cropped (A) and pasted on a slide to have its background removed (B). The color of the image is changed to blue and placed over a ruler to scale its diameter (C). The one-third tubular plate and the screws are shown over the reconstruction after applying the Transparency tool (D).
Zoom Image
Fig. 6 Key slides from the final result of the PPPS.