Ao Editor,
Foi um prazer ler a análise crítica do artigo de Barik et al.[1] Os achados do estudo não estão de acordo com os dados já publicados sobre a fratura supracondilar instável multidirecional do úmero.[2]
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As fraturas são sabidamente criadas de forma iatrogênica durante a redução intraoperatória das lesões supracondilares do úmero de Gartland tipo III.[2] Barik et al.[1] destacaram que a competência do cirurgião pode ter papel importante na criação de tais fraturas do tipo IV. A discrepância observada na taxa de lesão neurovascular nas fraturas do tipo IV pode ser atribuída ao tamanho da amostra em comparação com as de outros estudos. Concordamos que o protocolo terapêutico, como mencionado por Flynn et al., deve orientar os cirurgiões menos experientes, o que evitaria a conversão iatrogênica de fraturas do tipo III em tipo IV.[4]
Para concluir, como recomendado, sistemas de referência apropriados para tais fraturas devem ser instituídos para que sejam tratadas em centros especializados por cirurgiões bem treinados e experientes com estas lesões.