CC BY 4.0 · Rev Bras Ortop (Sao Paulo) 2024; 59(06): e976-e980
DOI: 10.1055/s-0042-1748941
Artigo Original
Trauma

Lesões musculoesqueléticas em atletas de competição de CrossFit

Article in several languages: português | English
1   Departamento de Medicina, Universidade Positivo, Curitiba, PR, Brasil
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1   Departamento de Medicina, Universidade Positivo, Curitiba, PR, Brasil
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1   Departamento de Medicina, Universidade Positivo, Curitiba, PR, Brasil
› Author Affiliations
Suporte Financeiro Os autores declaram que o presente estudo não recebeu apoio financeiro de fontes públicas, comerciais, ou sem fins lucrativos.
 

Resumo

Objetivo Identificar as lesões musculoesqueléticas mais frequentes em atletas de CrossFit que participaram de uma competição em 2017.

Métodos Estudo transversal realizado por meio de aplicação de questionário em atletas adultos, de ambos os gêneros, participantes de uma competição em 2017.

Resultados Entre os participantes, 44% relataram lesões prévias, sendo 67,3% homens. Os principais tipos de lesões foram inflamação, entorse e contusão. Os locais anatômicos mais afetados foram ombro, coluna e joelho. Entre os lesionados, 34,4% apresentavam lesão prévia no local; 75,8% realizavam acompanhamento com profissional da saúde; e todos relataram praticar CrossFit 5 vezes por semana, com duração média dos treinos de 68,2 ± 12,4 minutos e descanso médio de 1,7 dias por semana. A duração do treino foi o fator mais significativo (p = 0,002) para ocorrência de lesões.

Conclusão A porcentagem de atletas lesionados devido à prática de CrossFit foi de 44%, com maior incidência nos homens. O principal tipo de lesão foi inflamação, e os locais anatômicos mais expostos foram ombro, coluna e joelho.


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Introdução

CrossFit é um programa de treino em que são propostos exercícios físicos constantemente variados e de alta intensidade, e se trata, portanto, de uma modalidade de alta demanda biomecânica e fisiológica, de forma que profissionais da área de saúde devem estar cientes de suas características.[1] [2] [3]

A exposição a lesões ocorre principalmente se os movimentos não estiverem sendo executados de maneira adequada.[3] Elas podem ser moduladas por fatores individuais (como anormalidades anatômicas, idade e lesões prévias) e/ou características do treino (como planejamento e duração).[3] [4] Ressalta-se que a prevalência de lesões aumenta com a falta de supervisão.[5] [6] [7]

Analisando as taxas de lesão, Summit et al.[4] relataram 73,5%, (3,1 lesões por mil horas de treino), ao passo que Weisenthal et al.[8] identificaram 19% (2,4 lesões por mil horas de treino). Já Sprey et al.[1] mostraram que não existe diferença significativa em relação ao gênero, à idade, aos dados antropométricos, à prática prévia de outros esportes, à duração e à frequência semanal dos treinos, ao tempo de descanso, e à prática concomitante de outros esportes.[1] Porém, Xavier e Martins[3] apontaram que homens correm 2,9 vezes mais risco, e aqueles que treinam por mais de 1 hora aumentam em 2,7 vezes a chance de desenvolver lesões.[3] Nesse mesmo estudo,[3] sobrepeso/obesidade e frequência semanal de treino foram apontados como fatores de risco. As lesões mais frequentes são contusão, distensão e tendinopatia, e as regiões corporais mais lesionadas são o ombro, a coluna e o joelho.[3] [8] [9] [10] [11] [12]

Este estudo visou identificar o perfil epidemiológico e os fatores que influenciam na ocorrência de lesões musculoesqueléticas em participantes de uma competição de CrossFit realizada em Curitiba em 2017.


#

Materiais e métodos

Estudo transversal, aprovado por comitê de ética institucional (CAAE 68129117.6.0000.0093), e realizado com adultos praticantes regulares de CrossFit que participaram de uma competição em outubro de 2017 e assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. Os critérios de inclusão foram: maioridade, estar inscrito na competição, e disposição de participar deste projeto de pesquisa. e os critérios de exclusão foram menoridade e não estar inscrito na competição.

A amostra foi calculada com base no número de participantes do evento (634, sendo 446 homens), e obteve-se um tamanho amostral de 333 participantes (207 homens), com 5% de erro.

Como instrumento, elaborou-se um questionário ([Anexo 1], material disponível on-line) com questões descritivas e de múltipla escolha, que foi preenchido e entregue ao pesquisador durante o evento. Foram obtidos dados antropométricos, e dados relativos ao gênero, às características do treino, às práticas prévia e atual de outros esportes, às características das lesões relacionadas à prática de CrossFit, ao acompanhamento com profissional de saúde, e ao consumo de suplementos alimentares.

Tabela 1

Masculino

Feminino

Gênero (%/número absoluto)

61,9%/214

38,1%/132

Peso (média)

81,44 kg

61,90 kg

Altura (média)

1,77 metros

1,64 metros

Foram consideradas lesões decorrentes da prática de CrossFit: queixa física grave o suficiente que necessitou de intervenção médica para o diagnóstico e o tratamento; queixa física em que foi necessário modificar a duração, a intensidade, ou o modo de treino por mais de duas semanas; e queixa física que levou à interrupção dos treinos ou de outra atividade por mais de uma semana. O diagnóstico da lesão não foi questionado pelos investigadores, que estiveram presentes para esclarecer eventuais dúvidas dos participantes sobre a interpretação de o que foi considerado lesão decorrente da prática de CrossFit.

As variáveis categóricas foram expressas mediante frequências relativas acompanhadas pelos respectivos intervalos de confiança de 95%(ICs95%), e as variáveis contínuas, por intermédio de médias e desvios padrão. As diferenças entre estratos foram identificadas pelos testes exatos de Fisher para as variáveis qualitativas. As variáveis quantitativas, como foram reprovadas para a normalidade pelo teste de Shapiro-Wilk, foram avaliadas pelo teste de Mann-Whitney, e as análises estatísticas tiveram auxílio do pacote estatístico Prism (GraphPad Software, San Diego, CA, Estados Unidos), versão 6.0.


#

Resultados

Entre os atletas, 346 se dispuseram a participar da pesquisa, e eles apresentavam idade média de 28,6 ± 7,49 anos. Na [Tabela 1] estão demonstradas as medidas antropométricas. A maioria dos participantes (33%) praticava o esporte havia mais de 24 meses, com treinos predominantemente (65%) de 60 minutos ([Tabela 2]).

Tabela 2

Masculino

(n = 214)

Feminino

(n = 132)

Tempo de prática (meses)

3–6

9,8%

7,6%

7–12

20,1%

18,9%

13–18

16,4%

28%

19–24

20,6%

12,9%

> 24

33,2%

32,6%

Número de dias praticados na semana

2–3

10,8%

15,9%

4–5

52,8%

47%

6–7

36,4%

36,4%

Duração dos treinos (minutos)

30

0,5%

0%

45

3,7%

1,5%

60

56,5%

79,5%

75

22,9%

11,4%

> 90

16,4%

7,6%

Dias de descanso

0–1

41,6%

48,5%

2–3

57%

47%

4–5

1,4%

3%

Obteve-se um total de 153 de lesões (44%), sendo 67,3% em atletas do gênero masculino. Entre os lesionados, 33% apresentavam lesões prévias no local. O tipo principal de lesão foi inflamação, e os locais anatômicos mais afetados foram ombro, coluna e joelho ([Tabela 3]).

Tabela 3

Lesão devido à prática de CrossFit

Total

153/346

Lesões por faixa etária

18–29 anos

46,8%

30–40 anos

40,5%

41–50 anos

35,4%

Lesão por gênero

Masculino

Feminino

48,1%

37,9%

Tipo de lesão devido à prática de CrossFit*

Fratura

7,8%

6%

Contusão

19,4%

12%

Entorse

22,3%

18%

Inflamação

68,9%

78%

Luxação

9,7%

2%

Ruptura

5,8%

4%

Outros

1,9%

0%

Conduta após a lesão*

Procura de ajuda médica

70,9%

72%

Modificação de treino (duração, intensidade ou modo por mais de 2 semanas)

47,6%

50%

Parar prática de CrossFit ou de qualquer outra atividade por mais de uma semana

14,6%

6%

Nenhuma das anteriores

3,9%

4%

Outros

0%

2%

Quantidade de lesões devido à prática de CrossFit

1

56,3%

56%

2

29,1%

34%

3

5,8%

8%

> 3

6,8%

2%

Região do corpo lesionada*

Ombro

56,3%

48%

Coluna

25,2%

26%

Joelho

19,4%

32%

Punho

15,5%

12%

Cotovelo

4,9%

6%

Abdome

3,9%

0%

Pescoço

2,9%

6%

Perna

2,9%

2%

Tornozelo

2,9%

2%

Tórax

2,9%

0%

Panturrilha

1,9%

8%

Pelve

1,9%

2%

Coxa

1,9%

0%

1%

0%

Mão

0%%

2%

Quadril

0%%

2%

Outros

2,9%

4%

Existência de lesão prévia no mesmo local lesionado

35%

30%

A [Tabela 4] mostra a comparação das variáveis dos grupos de lesionados e não lesionados.

Tabela 4

Variável

Lesão

Valor de p

Sim (n = 153)

Não (n = 193)

Gênero feminino

32,7%

42,5%

0,075

Gênero masculino

67,3%

57,5%

Prática de outro esporte

41,4%

36,8%

0,436

Lesão prévia

34,4%

0,0%

0,548

Acompanhamento por profissional de saúde

75,8%

75,5%

1,000

Uso de suplementos

79,7%

79,6%

1,000

Frequência semanal dos treinos (dias)

5,0 ± 1,1

5,0 ± 1,1

0,963

Duração do treino (minutos)

68,2 ± 12,4

64,5 ± 10,3

0,002

Dias de descanso

1,7 ± 0,7

1,6 ± 0,8

0,778

O acompanhamento regular com profissionais da saúde era realizado por 75,8% dos atletas, sendo o nutricionista o mais procurado. O uso de suplementos alimentares era comum, e 79,8% afirmaram consumi-los, com predomínio das mulheres ([Tabela 5]).

Tabela 5

Masculino

Feminino

Acompanhamento regular com profissional de saúde

75,2%

75,8%

Quais profissionais de saúde (sim, para resposta anterior)*

Nutricionista

75%

72,5%

Fisiologista

11,3%

5%

Personal trainer

17,5%

14,9%

Clínico geral

21,3%

13,9%

Nutrólogo

16,9%

19,8%

Fisioterapeuta

11,9%

5,9%

Outros

13,1%

12,8%

Uso de suplemento alimentar

76,2%

85,6%

Quais suplementos? (sim, para a resposta anterior)*

Whey protein

90,8%

86,7%

Aminoácidos de cadeia ramificada (branched-chain amino acids, BCAAs, em inglês)

50,3%

53,1%

Albumina

5,5%

5,3%

Caseína

5,5%

5,3%

Creatina

41,1%

46,9%

Termogênico

17,8%

22,1%

Outros

22,1%

18,6%

Prescrição de suplemento por profissional de saúde

76,1%

77,9%

Qual profissional fez a prescrição?*

Nutricionista

50,3%

61,1%

Médico (exceto nutrólogo)

6,1%

3,5%

Nutrólogo

10,4%

8%

Personal trainer

1,2%

0%

Outros

0,6%

0%


#

Discussão

Estudos[8] relatam altas taxas de lesão no CrossFit devido à repetitividade e à intensidade dos exercícios, ao passo que outros[9] negam essa hipótese por conta do elevado nível de supervisão e instrução durante a prática. Neste estudo, evidenciou-se uma taxa de lesões de 44%, resultado superior aos 31% de Sprey et al.,[1] o que pode ser justificado pelo fato de a amostra ser restrita a atletas de nível competitivo. Quando comparado a outros esportes em que se realizam movimentos equivalentes (como levantamento de peso e ginástica olímpica), foram encontradas taxas similares.[2] [9] No entanto, ao comparar com esportes coletivos como o futebol, as porcentagens neste último foram maiores (de 57% a 61,8%).[1] [10] [11] [12] [13]

Neste estudo, as lesões mais frequentes foram inflamação, entorse e contusão, dados que contrastam com os de Xavier e Martins,[3] que relataram a contusão como principal lesão. Atletas homens apresentaram mais lesões, o que está em concordância com a literatura.[13] Já o gênero feminino se mostra mais cuidadoso quanto à procura de instrução do treinador, sobrecarga de peso, frequência de treinos, e realização de exercícios.[8] [9]

Nota-se que a maioria das lesões (46,8%) ocorreu entre os mais novos (18 a 29 anos de idade), provavelmente devido a maior impulsividade e exibicionismo ao realizar exercícios com mais carga ou repetições. Ademais, a taxa de lesões mostrou-se indiretamente proporcional à idade, sendo que a faixa etária entre 41 e 51 anos foi menos lesionada (35,7%), o que indica que esses atletas podem ser mais cautelosos na execução dos movimentos ou terem melhor técnica.

A duração dos treinos foi um dado significativo, que indica que os que treinam por mais tempo se lesionam mais. Supõe-se que a maior fadiga e a menor concentração levem a movimentos errôneos que precipitam lesões. Em referência à região corporal lesionada, 54% das lesões acometeram o ombro, 25%, a coluna, e 24%, o joelho, o que está em concordância com a literatura.[3] [8]

A maior procura por nutricionistas (73,9%) em comparação a médicos (18,4%), pode revelar maior atenção para a alimentação e suplementação (objetivando um corpo de bom aspecto estético) e menor para as suas comorbidades.[14] [15] [16] [17] [18] As mulheres consomem mais suplementos, provavelmente numa tentativa de manter o mesmo padrão de treinamento do que os homens e/ou por desejarem mudanças na imagem corporal.[18]

Estes achados apontam a necessidade de monitorar, quantificar e regular a carga individual de treinamento[2] [16] para minimizar exageros e danos à saúde física, psíquica e social.[18] As lesões esportivas são multifatoriais, e sua prevenção continua sendo o melhor tratamento.[19] [20]

O estudo apresentou limitações, uma vez que as informações foram obtidas em uma única competição, e dependeram da memória e do entendimento dos participantes sobre o conceito de lesão. Além disso, fatores como estresse físico e emocional podem ter influenciado na concentração para o correto preenchimento do questionário. Futuros estudos epidemiológicos devem conter um maior número amostral e realizar coletas em mais competições, para obter resultados mais heterogêneos e representativos da população, a fim de identificar outros fatores de risco associados.


#

Conclusão

O percentual de atletas que já sofreram lesões devido à prática de CrossFit foi de 44% (48% dos homens e 38% das mulheres). O principal tipo de lesão foi inflamação, e os locais anatômicos mais lesionados foram ombro, coluna e joelho. Entre as variáveis analisadas, a única que se associou de forma significativa foi a duração dos treinos (p = 0,002).


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Trabalho desenvolvido no curso de Medicina da Universidade Positivo, Curitiba, PR, Brasil.


Supplementary Material

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Endereço para correspondência

Gustavo Keiti Susuki, MD
Rua Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300, Cidade Industrial de Curitiba
Curitiba, PR, Brasil, 81280-330

Publication History

Received: 20 October 2019

Accepted: 14 March 2022

Article published online:
21 December 2024

© 2022. The Author(s). This is an open access article published by Thieme under the terms of the Creative Commons Attribution 4.0 International License, permitting copying and reproduction so long as the original work is given appropriate credit (https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/)

Thieme Revinter Publicações Ltda.
Rua do Matoso 170, Rio de Janeiro, RJ, CEP 20270-135, Brazil

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