Open Access
CC BY-NC-ND 4.0 · Rev Bras Ortop (Sao Paulo) 2022; 57(03): 472-479
DOI: 10.1055/s-0041-1735943
Artigo Original

Reparo artroscópico da lesão de manguito rotador: Uma análise da função, força muscular e dor entre técnicas de fileira simples e fileira dupla

Artikel in mehreren Sprachen: português | English
1   Instituto do Ombro de Brasília, Brasília, DF, Brasil
2   Hospital Ortopédico e Medicina Especializada, Instituto de Pesquisa e Ensino, Brasília, DF, Brasil
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3   Instituto do Ombro de Brasília, Brasília, DF, Brasil
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2   Hospital Ortopédico e Medicina Especializada, Instituto de Pesquisa e Ensino, Brasília, DF, Brasil
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Resumo

Objetivo Avaliar os pacientes submetidos ao reparo artroscópico do manguito rotador (MR), comparando-se os resultados funcionais, força muscular e dor obtidos após as técnicas de fileira simples (FS) e de fileira dupla (FD).

Métodos Foram coletados os dados do seguimento pós-operatório (mínimo de 12 meses) de 128 pacientes submetidos ao reparo artroscópico do MR durante o período de 2011 a 2018. As variáveis clínico-funcionais foram coletadas por meio do exame clínico, e as variáveis demográficas, cirúrgicas e das lesões do MR a partir dos prontuários eletrônicos. Os resultados foram comparados entre os grupos FS e FD.

Resultados O grupo FD demonstrou força de elevação anterior maior quando comparado ao grupo FS (FS: 4,72 ± 2,73 kg versus FD:5,90 ± 2,73 kg; p = 0,017). As demais variáveis de força muscular, Constant-Murley Score, University of California at Los Angeles Shoulder Rating Scale (UCLA, na sigla em inglês) e dor foram similares. Realizando-se a estratificação por tamanho, na análise das lesões pequenas e médias, não foram encontradas diferenças entre os grupos. Porém, na análise das lesões grandes e extensas, os pacientes submetidos à FD apresentaram superioridade tanto na força muscular de elevação (FS: 3,98 ± 2,24 kg versus FD: 6,39 ± 2,73 kg) quanto no escore Constant (FS: 81 ± 10 versus FD: 88 ± 7).

Conclusão A utilização da técnica de FD no reparo artroscópico do MR possibilitou maiores níveis de força muscular para elevação anterior do ombro quando comparada à técnica de FS. A estratificação dos dados em lesões grandes e extensas evidenciou superioridade da força muscular de elevação anterior do ombro e do escore Constant nos pacientes submetidos à FD.

Suporte Financeiro

Não houve suporte financeiro de fontes públicas, comerciais, ou sem fins lucrativos.


* Trabalho desenvolvido no Hospital Ortopédico e Medicina Especializada, Instituto de Pesquisa e Ensino, Brasília, DF, Brasil.




Publikationsverlauf

Eingereicht: 29. Juli 2020

Angenommen: 23. April 2021

Artikel online veröffentlicht:
21. Januar 2022

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