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CC BY-NC-ND 4.0 · Rev Bras Ortop (Sao Paulo) 2023; 58(05): e798-e807
DOI: 10.1055/s-0043-1771490
Artigo Original
Trauma

Caracterização da membrana induzida pela técnica de Masquelet em modelo murino de defeito ósseo segmentar

Artikel in mehreren Sprachen: português | English
1   Coordenador de pós-graduação, Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
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1   Coordenador de pós-graduação, Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
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1   Coordenador de pós-graduação, Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
3   Pesquisadora, Laboratório de Pesquisa de Ciências Farmacêuticas, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Rio de Janeiro, Brasil
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1   Coordenador de pós-graduação, Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
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1   Coordenador de pós-graduação, Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
2   Cirurgião ortopédico, Instituto D'Or de Ensino e Pesquisa, IDOR, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
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Suporte Financeiro Os autores declaram que não receberam apoio financeirode fontes públicas, comerciais ou sem fins lucrativos.
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Resumo

Objetivo Reproduzir em modelo animal a técnica cirúrgica de Masquelet utilizada no tratamento de defeitos ósseos críticos e analisar as características da membrana formada em torno do cimento ósseo.

Métodos Um defeito crítico de 10mm foi realizado na diáfise femoral de 21 ratos Sprague-Dawley. Após a ressecção da porção central da diáfise o defeito foi estabilizado com fio de Kirschner introduzido pelo canal medular e com a interposição de espaçador de cimento ósseo. Após 2, 4, e 6 semanas do procedimento cirúrgico os animais foram eutanasiados e avaliados em radiografias do membro posterior quanto ao tamanho do defeito, o alinhamento e a estabilidade da osteossíntese. As membranas formadas em torno do espaçador foram submetidas a análise histológica para avaliação da espessura, da maturação do tecido conjuntivo e da densidade vascular.

Resultados Ao longo do tempo as membranas inicialmente constituídas por tecido conjuntivo frouxo foram substituídas por membranas representadas por tecido conjuntivo denso, rico em fibras colágenas espessas. Com seis semanas a espessura das membranas foi maior (565 ± 208μm) do que com quatro (186,9 ± 70,21μm, p = 0,0002) e duas semanas (252,2 ± 55,1μm, p = 0,001). Todas as membranas do tempo inicial apresentaram focos de diferenciação osteogênica que reduziram progressivamente ao longo do tempo.

Conclusão Além da função estrutural e protetora da membrana, suas características biológicas intrínsecas podem contribuir ativamente para a regeneração óssea. A atividade biológica atribuída pela presença de focos de osteogênese confere à membrana potencial de osteoindução que favorece as condições locais para a integração do enxerto ósseo.

Trabalho desenvolvido no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, Rio de Janeiro, RJ, Brasil




Publikationsverlauf

Eingereicht: 23. September 2022

Angenommen: 16. Dezember 2022

Artikel online veröffentlicht:
30. Oktober 2023

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