CC BY 4.0 · Rev Bras Ortop (Sao Paulo) 2024; 59(03): e420-e428
DOI: 10.1055/s-0044-1786349
Artigo Original
Medicina do Esporte

Prevalência de dor musculoesquelética em golfistas amadores do estado de São Paulo: Um estudo transversal

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1   Departamento de Ortopedia e Traumatologia, Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
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1   Departamento de Ortopedia e Traumatologia, Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
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1   Departamento de Ortopedia e Traumatologia, Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
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Suporte Financeiro Os autores declaram que não receberam financiamento de agências dos setores público, privado ou sem fins lucrativos para a realização deste estudo.

Resumo

Objetivo Verificar a prevalência de dores musculoesqueléticas em golfistas amadores do estado de São Paulo.

Métodos Este é um estudo transversal realizado de setembro de 2019 a março de 2020 em clubes de golfe afiliados à Federação Paulista de Golfe. Jogadores federados foram avaliados quanto a dados da prática de golfe e da rotina esportiva por um investigador principal, por meio de um formulário de avaliação com questões de múltipla escolha, para a determinação das características da amostra e da intensidade da dor recente pela Escala Visual Analógica (EVA).

Resultados Cerca de 359 golfistas amadores foram analisados. A prevalência de dor foi de 55,15% (intervalo de confiança de 95% [IC95%]: 50,0% a 60,3%); a intensidade média da dor segundo a EVA foi moderada (média ± desvio padrão: 5,21 ± 2,04; razão de probabilidades [odds ratio, OR, em inglês]: 47,98%). A faixa etária dos golfistas esteve significativamente associada à presença de dor (p < 0,05). A maior estimativa de prevalência de dor foi de 68,80% na faixa etária de 30 a 39 anos (OR: 7,33; IC95%: 2,26 a 23,85; p = 0,0009). Os segmentos mais acometidos por dor foram os membros superiores (65,66%), seguidos da coluna (59,09%) e dos membros inferiores (32,83%).

Conclusão Há uma alta taxa de prevalência de dor em golfistas amadores brasileiros, especialmente em jogadores mais jovens, na faixa etária de 30 a 39 anos.

Contribuições dos Autores

Cada autor fez contribuições individuais significativas para o desenvolvimento deste trabalho. DRG: conceituação (líder), curadoria de dados (líder), análise formal (líder), investigação (líder), metodologia (líder), administração do projeto (líder), supervisão (líder), redação do manuscrito original (líder) e redação – revisão e edição (líder); MPS: conceituação (suporte), análise formal (suporte), metodologia (suporte), administração do projeto (suporte), validação (suporte), visualização (suporte) e redação – revisão e edição (suporte); MJST: conceituação (suporte), análise formal (suporte), metodologia (suporte), supervisão (suporte), validação (suporte), visualização (suporte), redação do manuscrito original (suporte) e redação – revisão e edição (suporte); JCB: conceituação (suporte), análise formal (suporte), metodologia (suporte), administração do projeto (suporte), validação (suporte), visualização (suporte) e redação – revisão e edição (suporte). Todos os autores revisaram e aprovaram a versão final submetida para publicação.


Trabalho apresentado em forma de dissertação à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), São Paulo, SP, Brasil.




Publikationsverlauf

Eingereicht: 22. August 2023

Angenommen: 15. Januar 2024

Artikel online veröffentlicht:
22. Juni 2024

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